Vá além dos serviços básicos de contabilidade e destaque-se no mercado empresarial oferecendo consultoria para melhorar sua lucratividade.

Qual é o papel do contador em uma empresa? Se você perguntar a qualquer profissional de contabilidade, muitos responderão que cabe a eles organizar a documentação, as finanças e o pagamento tributos de uma companhia. Essas atividades são padrão e de fato elas devem ser cumpridas. Mas já passamos da época em que a profissão se resumia a isso. Hoje, buscar como ser um contador consultor pode significar atender a uma das necessidades mais desejadas pelos empresários.

Obviamente, para que você possa chegar a uma condição como essa não se trata de uma guinada que ocorrerá da noite para o dia. É preciso acumular uma certa experiência e pensar além do desenvolvimento das funções que atualmente são vistas como essenciais. Você precisa fazer mais e melhor e os seus conselhos devem resultar em mais oportunidades de negócio ou lucratividade para a empresa para a qual você presta serviço.

1. Domine as ferramentas e se especialize

Um contador que esteja disposto a se tornar um consultor precisa estar na vanguarda do conhecimento. Para isso, apenas acompanhar as mudanças legislativas no dia a dia não é suficiente. Você precisa conhecer as ferramentas disponíveis no mercado e saber como tirar proveito de cada uma delas em diferentes circunstâncias.

Sabe aquelas pessoas que quando veem uma novidade já torcem o nariz porque isso vai mexer naquilo que elas estão acostumadas? Não seja essa pessoa. Busque sempre conhecer as novidades e tente se tornar um especialista nas principais ferramentas. Quem começa a corrida primeiro ganha uma boa vantagem contra os competidores.

2. Conheça o impacto do seu trabalho

O ditado popular diz que se conselho fosse bom não era de graça. De fato, essa regra se aplica aos consultores. O que eles precisam oferecer para as empresas são mais do que conselhos, são soluções, afinal você não está fazendo isso sem custos, não é mesmo? Para que você possa ser assertivo em suas sugestões, é preciso conhecer melhor o impacto delas.

Há muitas teorias no mundo contábil que no papel funcionam muito bem, mas na prática nem sempre o resultado é o esperado. Isso porque na hora de colocar em execução alguma coisa há sempre outros fatores no processo, o que inclui até mesmo a não aceitação de certos processos ou falta de pessoal qualificado. Assim, aprenda primeiro a observar o todo de uma organização e qual é o real impacto de cada decisão.

3. Mostre com números: use as métricas a seu favor

Se há uma coisa na qual você deve ser bom é no manejo com os números. Porém, não use a sua habilidade apenas para dar bons resultados para os seus clientes, mostre também aos seus prospectos do que você é capaz de sugerir como decisão. Uma boa maneira de fazer isso é criando métricas simples que indiquem o quanto o seu trabalho pode impactar uma empresa.

Por exemplo, se a sua consultoria fez com que uma empresa aumentasse o faturamento em 20%, use isso como um ponto a seu favor, mas mostre ao cliente com números como isso aconteceu. Evite discursos vazios. Quando um cliente vê que investindo um determinado valor no seu trabalho ele pode aumentar a sua lucratividade no futuro, o que passa a ser discutido não é mais o “quanto custa”, mas sim o “quando começar”.

4. Seja proativo: relacionamento é tudo

Uma boa parcela da definição que leva alguém a contratar um serviço de consultoria é a empatia e confiança que o empresário e os gestores têm com o consultor. E para conseguir isso não há outro jeito do que estreitar os relacionamentos. Pense sempre da seguinte forma: se eu fosse cliente, como eu gostaria de ser atendido por esse consultor?

Software por software, muitas empresas acabam se colocando em pé de igualdade, de forma que o que acaba fazendo a diferença é aquele que consegue mostrar de forma mais clara o que deve ser feito. Seja solícito, antecipe-se a eventuais problemas e esteja atento a propor novas soluções e novos serviços sempre que for cabível. O empresário quer ver o consultor como um parceiro e não como apenas mais um vendedor tentando vender um serviço.

SAGE

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Fonte: jc