Possíveis fraudes em cartões de crédito consignado estão na mira do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Nesta semana, foi aberta uma investigação de 23 instituições financeiras.
As investigações mostram que a fraude é na emissão não autorizada dos cartões, e a cobrança de juros em faturas com desconto do pagamento mínimo feito diretamente em folha.
Denúncias apontam que a fraude ocorre quando um cliente, ao contratar um empréstimo consignado, também recebe um cartão de crédito, sem ter a devida informação de que o empréstimo recebido é lançado como saque no cartão e depositado em sua conta corrente.
Um comunicado da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que faz parte do ministério, diz a denúncia foi feita pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do estado do Rio de Janeiro.
Confira os bancos que estão sendo investigados
- Banco BMG S.A
- Banco Bradescard
- Banco Bradesco Cartões S.A
- Banco Bradesco S.A
- Banco Cetelem S.A
- Banco CSF S.A
- Banco do Brasil S.A
- Banco Itaucard S.A
- Banco Losango S.A
- Banco Pan
- Banco Santander (Brasil) S.A
- Banco Triângulo S.A
- Bancoob
- BV Financeira S.A. CFI
- Caixa Econômica Federal
- Hipercard BM S.A FIN
- Itaú CBD CFI
- Luizacred S.A. SOC CFI,
- Midway S.A – SCFI,
- Nu Pagamentos S.A
- Pernambucanas Financ S.A. CFI
- Portoseg S.A. CFI
- Realize CFI S.A
O que dizem os bancos
Procurado pela Reuters, o Itaú disse que “que não comercializa cartão de crédito consignado e está à disposição da Senacon para eventuais esclarecimentos adicionais”.
O Bradesco disse que não vai comentar o assunto. BB, Pan, e Caixa não responderam de imediato a um pedido de comentário da Reuters.
O g1 procurou todos os bancos que constam da denúncia e aguarda manifestação. O Banco Triângulo não foi encontrado.
Em nota, a Nu Pagamentos afirmou que “não é uma instituição habilitada para oferecer este produto e não oferece cartão consignado”.
O Santander informou que não foi procurado pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do Rio de Janeiro, nem pelo Ministério da Justiça.
“O Banco destaca que todos os seus produtos e serviços atendem à regulação e que está à disposição dos órgãos competentes para prestar esclarecimentos”.
Fonte: com informações do g1
Fonte: Contábeis
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