Atualmente é cada vez mais comum encontrarmos pessoas jovens na faixa dos 30 a 40 anos ou até menos que estão preocupados com seus esquecimentos, com medo de que alguma doença grave, como o Alzheimer, estejam os acometendo.

Contudo, o Alzheimer é uma doença que normalmente afeta indivíduos idosos e, raramente, possui relação à perda de memória de pessoas que são mais jovens.

Existem uma série de questões que devem ser analisadas quanto a perda de memória, isso porque, o principal é identificar qual a dificuldade apresentada e com qual frequência ela aparece.

Isso porque, lapsos de memória eventuais, em especial nos momentos de muito estresse emocional, ou ainda de muito cansaço, são normais e costumam ser aceitáveis.

Todavia, quando existe o comprometimento das atividades do dia-a-dia, como, por exemplo, a queda no desempenho durante o trabalho, ou ainda no ambiente acadêmico, se faz necessário uma consulta com um neurologista.

Contudo, outro ponto que nem todo mundo sabe é que existem alguns remédios que uma grande parcela dos brasileiros tomam diariamente podem ser grandes vilões para a sua memória.

Isso porque, normalmente, quando tomamos algum medicamento, principalmente para problemas mais simples, costumamos não lermos aquelas letrinhas pequenas das bulas.

Contudo, tenho uma notícia um pouco preocupante para te dar. Saiba que muito do que você anda consumindo e está na sua caixinha de remédios pode levar você à perda de memória e em alguns casos até a demência, como trazer a temida doença de Alzheimer.

Para adiantar esse assunto, uma pesquisa realizada no JAMA Internal Medicine identificou uma fortíssima ligação entre os analgésicos comumente utilizados com o Alzheimer.

A pesquisa apontou que a ingestão de um simples analgésico por dia durante três meses aumenta o risco de demência em quase 19%. Já para o uso constante num prazo de três anos, esses riscos podem ser elevados para incríveis 54%.

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Medicamentos que causam perda de memória

Alguns medicamentos estão fortemente relacionados à falta de memória e demência, principalmente com o seu uso prolongado por muito tempo.

Compreendendo os riscos que você pode estar correndo com a ingestão prolongada de alguns remédios, hoje nós listaremos 5 medicamentos muito comuns dos brasileiros, que estão relacionados à perda de memória e até a demência, confira:

Analgésicos

Normalmente os analgésicos opióides, comumente utilizados para o combate de dores crônicas e severas, são grandes responsáveis pela de memória quando utilizados constantemente.

Relaxantes musculares

Quem nunca sentiu uma dor incômoda na musculatura, ou ainda que sentiu câimbras e não procurou na maletinha de remédios ou foi na farmácia para comprar algum relaxante muscular?

Precisamos esclarecer que não é proibido de forma alguma tomar algum relaxante muscular, contudo, o seu uso prolongado e sem controle também podem contribuir para o surgimento dos lapsos e perda de memória.

Antialérgicos

Os antialérgicos acabam inibindo a ação da acetilcolina, responsável por mediar as atividades nos centros de memória e aprendizado no cérebro, o que a longo prazo pode levar a uma perda de memória.

Remédios que ajudam a controlar a ansiedade e insônia

Tanto os medicamentos que utilizamos para controlar a ansiedade ou a insônia, acabam influenciando áreas do cérebro que estão envolvidas em transmitir as memórias recentes para memórias de longa duração.

Nesse quesito aqui vai um alerta, caso você esteja tomando algum remédio para ansiedade ou insônia com prescrição médica e esteja tendo lapsos de memória, é importante que você converse com seu médico sobre o colateral para não haver impactos a longo prazo.

Antidepressivos tricíclicos

Os antidepressivos tricíclicos são drogas que bloqueiam químicos como a norepinefrina e a serotonina, o que a longo prazo podem prejudicar sua memória.

Aqui vai o mesmo alerta, caso esteja tomando um antidepressivo com prescrição médica e esteja sofrendo com perdas de memória, comunique o seu médico para poderem, juntos, tomar as devidas medidas de precaução deste colateral.

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Fonte: Jornal Contábil
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