A dengue É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).
Alguns estados do país estão preocupados com a doença, entre eles o Rio de Janeiro e Minas Gerais.
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Os sintomas da doença
Geralmente os sintomas são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma.
O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
A vacina
Nesta quinta-feira (2), a Resolução RE 661, aprovou o registro de uma nova vacina para a prevenção da dengue. A vacina Qdenga da empresa Takeda Pharma Ltda. é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, conferindo assim uma ampla proteção contra esta enfermidade.
Ela será destinada à população pediátrica acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. Vai estar disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de 3 meses entre as aplicações.
Eficácia da vacina
A vacina Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, de fase 3, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, segurança e imunogenicidade da vacina.
Tem uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo e independente de situação sorológica de base para dengue (indivíduos soropositivos e soronegativos) em 12 meses após administração da vacina.
A vacina Qdenga é para pessoas que também ainda não tiveram contato com a doença. Antes, a vacina Dengvaxia só podia ser utilizada por quem já teve dengue.
Como é transmitida a doença?
A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.
Casos de dengue no país
São José do Rio Preto (SP) acumula 862 casos de dengue em 2023, conforme foi informado nesta quarta-feira (1º).
A secretaria de Saúde afirmou que 129 moradores foram diagnosticados com a doença em fevereiro, enquanto 733 testaram positivo em janeiro.
A prefeitura de Juiz de Fora (MG) fez o primeiro levantamento de 2023, no mês de janeiro, que apontou índice de infestação de 7, classificado como de “alto risco” pelo Ministério da Saúde.
Até agora foram registrados 26 casos prováveis, com 11 casos confirmados de dengue. Segundo a prefeitura de Juiz de Fora, foi o menor número entre as dez maiores cidades do estado de Minas Gerais.
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Cuidado com água parada
A água parada é um ótimo local para a fêmea do mosquito depositar seus ovos. A fêmea aproveita as bordas dos recipientes com água limpa e parada. Dois ou três dias após o contato com o líquido, os ovos viram larvas e dias depois chegam na fase da pupa. Esse ciclo dura cerca de 48 horas e, ao término, se transformam em mosquitos adultos.
A forma do cidadão se prevenir contra a dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
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Fonte: Jornal Contábil
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