O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,05% em janeiro deste ano, abaixo das projeções do mercado.
Em dezembro de 2022, o indicador estava no patamar de 0,36%. André Braz, coordenador do índice de preços, afirmou que embora os preços de commodities importantes para os produtores estejam subindo, como minério de ferro (11,92%), boi gordo (2,40%), café (5,23%) e feijão (10,30%), a queda foi registrada principalmente nos preços dos combustíveis.
A gasolina (-5,31%) e o diesel (-7,15%) ajudaram a sustentar os ganhos do índice do produtor, que registrou queda de 0,06% nesta edição. Esse resultado sustentou a desaceleração do IGP-10 em 12 meses, que está em 4,27%, o menor resultado do IGP-10 desde novembro de 2019, quando acumulou alta de 3,33%.
Com bom resultado, o IGP-10 acumula alta de 4,27% em 12 meses, menor percentual em mais de três anos, desde novembro de 2019 (3,33%).
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IPA
O Índice Amplo de Preços ao Produtor (IPA) recuou 0,06% em janeiro. No mês anterior, o índice registrava taxa de 0,31%. Na análise por etapas de processamento, os preços dos produtos acabados variaram de +0,30% em dezembro a -0,59% em janeiro.
O subgrupo de alimentos industrializados teve a maior participação nesse resultado, cuja taxa passou de +0,52% para -1,03%.
O grupo de produtos intermediários passou de -0,40% em dezembro para -1,33% em janeiro. O subgrupo de combustíveis e lubrificantes para produção teve a maior participação nesse movimento, cuja taxa passou de -0,56% para -6,66%.
O índice do grupo Matérias-primas passou de 1,12% em dezembro para 1,87% em janeiro. As principais contribuições para esse movimento vieram dos seguintes itens: café em grão, minério de ferro e pecuária.
No sentido descendente, os movimentos mais expressivos ocorreram nos itens: soja, laranja e aves.
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Inflação 2023
Segundo projeção publicada hoje pelo boletim Focus (16), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Brasil deve fechar o ano em 5,39%.
Há uma semana o mercado calculava que a inflação deste ano seria de 5,36%, há quatro semanas a previsão era de 5,17%.
O percentual está acima da meta de inflação para este ano definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (pb), para cima ou para baixo.
O Boletim Focus, publicado semanalmente, compila as projeções de mais de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. Para 2024, o mercado manteve a projeção de inflação da semana passada: 3,70%.
Há quatro semanas, a previsão era de que o índice fecharia o ano que vem em 3,50%. Para 2025, o IPCA – índice oficial de inflação do país – deve ficar em 3,50%.
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Fonte: Jornal Contábil
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