Iniciativas de educação financeira aconteceram em todas as regiões do país.
Realizada entre 23 e 30 de novembro, a 7ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira alcançou um número expressivo de ações. Durante o período, milhares de pessoas – entre estudantes, professores, profissionais de diversas áreas e cidadãos de todas as faixas etárias – participaram das inúmeras ações de educação financeira promovidas no âmbito da iniciativa. A Semana ENEF de 2020 foi capitaneada pelo recém-instituído Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), cuja presidência é ocupada pelo Banco Central até 2022. Com o tema “Resiliência Financeira: como atravessar a crise?”, a Semana teve como enfoque as dificuldades de boa parte da população brasileira em virtude da pandemia de Covid-19.
Com as restrições impostas pela crise sanitária, as ações foram realizadas, em sua grande maioria, no formato online. “Ainda estamos contabilizando os números finais da 7ª Semana ENEF, mas já sabemos que tivemos o engajamento de mais de 280 instituições públicas, privadas e não-governamentais, que foram responsáveis pela realização de milhares de ações no período”, disse o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, Maurício Moura.
Entre as atividades realizadas, estavam cursos, jogos, oficinas, palestras, peças de teatro, quizzes e seminários, entre outros. “Tudo foi devidamente adaptado ao formato virtual para que, mesmo no atual cenário, a população brasileira pudesse ter acesso às ações de educação financeira da semana”, completou o diretor.
Entre as ações coordenadas pelo BC durante a Semana ENEF, destaca-se a oficina online com os Coordenadores do Programa Aprender Valor (projeto de educação financeira nas escolas) nas seis unidades da federação que aderiram até o momento ao piloto: CE, DF MG, MS, PA e PR. Com atualizações sobre o programa, debate sobre os pontos fortes e pontos de atenção, bem como as expectativas para o próximo ano, considerando não apenas a expansão nacional, mas as incertezas sobre os calendários letivos e o retorno das aulas presenciais.
Outro evento patrocinado pelo BC foi o lançamento da 3º Versão da Cartilha de Informações Financeiras para Refugiados e Migrantes, em parceria com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). O propósito do documento é contribuir para que migrantes e refugiados tenham acesso a informações sobre produtos e serviços financeiros e bancários, ampliando, assim, a inclusão financeira dessa parcela vulnerável da população. A cartilha está disponível em Português, Inglês e Espanhol. Em breve, haverá as versões em francês e árabe.
A Semana ENEF 2020, a exemplo de anos anteriores, contou com a participação importante do setor cooperativista. Nesta edição que se encerrou em 30/11, o setor mais uma vez foi fundamental para a execução do evento, realizando a maioria das ações.
FBEF e estratégia
Além do BC, compõem o FBEF a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Secretaria de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (SPrev), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senacon) e o Ministério da Educação (MEC).
A educação financeira faz parte do pilar Educação da Agenda BC#, que norteia de forma estratégica, as ações do Banco Central.
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Fonte: Contabilidade na TV
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