A amamentação é um dos momentos mais aguardados e importantes para uma gestante. No entanto, ainda que seja cientificamente provado a relevância do leite materno para o desenvolvimento saudável da criança, muitas mães deixam de amamentar os seus filhos pelo período recomendado por especialistas. Saiba até quando é essencial aleitar o seu bebê.
O leite materno é rico em diversos nutrientes necessários para o crescimento sadio de uma criança, mas apesar de sua importância, tabus e mitos levam às mães a não amamentar seus filhos até a idade aconselhada pelos profissionais da área maternal. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o ‘Agosto Dourado’, campanha de conscientização sobre o aleitamento e designou a cor dourada, relacionando-o ao padrão ouro de qualidade que o leite materno possui para as crianças.
E entre um dos objetivos da campanha, está a de informar o tempo recomendado em que uma criança precisa ser alimentada exclusivamente com leite materno, pois de acordo com os especialistas, é essencial que o bebê seja alimentado exclusivamente pelo leite da mãe até os 6 meses e que o leite permaneça em sua dieta até os dois anos de idade.
Segundo a Profissional Obstétrica e co-fundadora do clube de assinaturas do mundo materno-infantil Baby Concierge, a Dra. Helena Cossich, o leite materno tem todos os nutrientes que uma criança dessa idade precisa, inclusive água, além de proteger os bebês de doenças perigosas.
“O aleitamento materno é de grande importância nos primeiros meses de vida do bebê, visto que, existem inúmeros anticorpos que a mãe passa ao seu filho, protegendo-o contra diversas doenças, além de proporcionar um melhor desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso.” contou a médica.
A OMS recomenda que os países tenham como meta que 90% das crianças sejam amamentadas até os seis meses de vida. No entanto, no Brasil, esse número está na casa dos 45,7%, segundo estudo do Ministério da Saúde. E é nesse sentido que a ação “Agosto Dourado” ganha força para ser adotada por diversos governos e prefeituras.
Para mais, além de ser dispensável a oferta de qualquer outro tipo de alimento, como papinha, mingau e outros nessa faixa etária, a amamentação também é fundamental para a saúde da mãe, pois diminui o risco de desenvolvimento de câncer de mama, ovário e endométrio. Afinal, durante esse período, as taxas de hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de enfermidade diminuem.
Ainda segundo a profissional maternal, é um consenso que a introdução aos alimentos sólidos poderá ocorrer por volta dos seis meses.
“A alimentação complementar deve ser incorporada de maneira lenta e paulatina, no entanto, é recomendado que a amamentação continue até os dois anos de idade. Nos casos em que a mãe não consegue amamentar por qualquer motivo, o mais comum é a opção por fórmulas infantis. Contudo, é recomendado procurar a ajuda de um pediatra para saber qual a melhor atitude em cada caso” , enfatiza.
Fonte: Jornal Contábil
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