A Inteligência Artificial (IA) está transformando o mercado financeiro, tornando a análise de dados mais rápida e eficiente. No entanto, para garantir a transparência e a segurança das informações, a APIMEC Brasil lançou uma nova diretriz que estabelece boas práticas para o uso da tecnologia na elaboração de relatórios de análise de valores mobiliários.
A medida visa garantir que a IA seja utilizada como uma ferramenta de apoio aos analistas, sem substituir o julgamento humano. A diretriz está alinhada à Resolução CVM nº 20/2021 e ao Código de Conduta da APIMEC Brasil, reforçando a necessidade de supervisão e responsabilidade profissional.
A APIMEC Brasil ressalta que a IA pode ser um grande diferencial na coleta, organização e processamento de volumes massivos de informação. No entanto, a análise e as recomendações finais devem continuar sendo atribuição exclusiva dos analistas, garantindo que os relatórios mantenham a qualidade e a expertise profissional.
“A IA não deve ser usada para gerar recomendações automáticas ou relatórios sem supervisão humana”, destaca Bruno dos Santos Fernandes, superintendente de autorregulação da APIMEC Brasil. “A verificação dos dados por um analista é essencial para assegurar a confiabilidade e a transparência das informações”.
Outro ponto crucial da diretriz é a segurança das informações utilizadas por Inteligência Artificial. Para garantir a proteção dos dados, a tecnologia deve estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), preservando a privacidade e o sigilo das informações.
Toda informação processada por IA precisa ser validada por um analista, garantindo que as fontes sejam confiáveis, atualizadas e estejam alinhadas com as diretrizes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A APIMEC Brasil recomenda que empresas e profissionais adotem mecanismos de supervisão e governança para regular o uso da IA. Isso inclui revisões periódicas dos relatórios gerados, protocolos internos para minimizar riscos e diretrizes claras sobre a aplicação da tecnologia no setor financeiro.
A capacitação contínua também é essencial. Com a evolução constante das ferramentas de IA, é fundamental que os analistas se mantenham atualizados sobre as melhores práticas e os impactos regulatórios dessa tecnologia.
A conformidade com as regulamentações do setor deve ser rigorosamente seguida, garantindo que a atividade de análise continue sendo conduzida de maneira transparente e ética. “O julgamento crítico e a expertise dos analistas são insubstituíveis, sendo de responsabilidade desses profissionais a análise final e a recomendação”, conclui o superintendente de autorregulação da APIMEC Brasil.
A Inteligência Artificial pode ser uma grande aliada na análise de valores mobiliários, otimizando a coleta e o processamento de dados. No entanto, seu uso deve ser feito com responsabilidade, sempre sob a supervisão dos analistas, para garantir transparência, segurança e conformidade com as regulamentações do setor.
A APIMEC Brasil reforça que a tecnologia deve ser um suporte à expertise humana, e não um substituto, garantindo que os mercados de capitais e financeiro continuem evoluindo de maneira ética e segura.
Para acessar a versão integral da nova diretriz e conferir todas as orientações sobre o uso da Inteligência Artificial na consolidação dos relatórios de análise, clique aqui: Ofício nº 002/2025 SSA/APIMECBRASIL
por Agência FR
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Fonte: PORTAL CONTNEWS
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