A nota fiscal eletrônica aparece como uma forma de substituir a nota fiscal tradicional, em papel, que, por ser preenchida à mão, pode contabilizar erros de preenchimento e adulterações que podem prejudicar tanto a empresa quanto o consumidor do serviço. Além disso, o papel físico necessita de espaço para arquivamento.
O formato eletrônico existe desde 2006, mas as empresas ainda encontram dúvidas na hora de aderir ao documento digital. Neste artigo, vamos explicar o que é a NF-e e como a emissão da nota fiscal eletrônica é um processo simples e bem menos burocrático.
Criada para registrar as operações comerciais, tanto de produtos quanto de serviços, a nota fiscal serve para o recolhimento de impostos sobre as operações e a validação das negociações entre empresa e cliente. Existem punições legais geradas para companhias que se recusem a emitir o documento, devido ao enquadramento em crimes como a sonegação fiscal. Em contrapartida, os microempreendedores só são obrigados a emitir para pessoas jurídicas ou por exigência do próprio consumidor.
Entre as vantagens encontradas, estão a automatização de processos, a redução do risco de fraudes e erros, o aumento da confiança entre empresa e consumidor, o melhor controle fiscal e financeiro, a facilidade no arquivamento dos documentos, a segurança jurídica e a garantia da prestação de serviços e do fornecimento dos produtos aos clientes, a participação em licitações públicas e o fechamento de negócios com empresas que exijam a emissão do documento.
Existem cinco categorias para a chamada nota fiscal eletrônica:
- Nota Fiscal Eletrônica (NF-e): obrigatória na comercialização de produtos em que incide o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); tal incidência varia de estado para estado.
- Nota Fiscal de Serviços Eletrônicos (NFS-e): utilizada em operações que incidam o Imposto sobre Serviço (ISS); tal incidência varia de município para município.
- Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e): utilizada em serviços de transporte rodoviário de carga, reunindo todos os documentos necessários para a prestação em um só.
- Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e): detalha o produto ou serviço comercializado e os custos envolvidos; é similar a um cupom fiscal destinado ao consumidor final.
- Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e): o modelo é utilizado por microempreendedores que possuem um baixo volume de vendas.
Agora que você já conhece o papel da NF-e, veja um passo a passo para a emissão do documento fiscal:
Entenda o tipo de nota que sua empresa deve emitir
Após apresentar os cinco modelos de nota fiscal eletrônica, você descobrirá o tipo de documento que mais se encaixa com os serviços prestados pela sua empresa.
Credencie a sua empresa
Ao credenciar sua empresa na Secretaria da Fazenda do seu estado ou do seu município, você receberá autorização legal e acesso ao sistema do governo para a emissão de notas fiscais.
Adquira um certificado digital
O certificado digital entra com o objetivo de garantir autenticidade e integridade aos documentos emitidos em ambiente online. Tal documento serve como uma espécie de carteira de identidade no meio digital.
Invista em um software
Um software pode te ajudar a automatizar o processo de emissão, ou seja, o preenchimento será inteiramente feito por uma inteligência artificial, evitando falhas e arquivando os documentos de forma segura.
Antes de todo esse processo atrelado à emissão de notas fiscais, é necessário ter uma boa base e entender tudo sobre a abertura de empresas e o gerenciamento delas. Para isso, é interessante avaliar um curso de administração ou gestão comercial EAD, para que se aprenda o lado técnico.
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Fonte: Jornal Contábil
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