O Auxílio Brasil que substituiu o Bolsa Família tem deixado muita gente confusa. As pessoas que atualmente recebem o benefício não sabem se vão continuar tendo direito ao novo programa de transferência de renda.

Segundo o governo, para ter direito ao benefício, as pessoas precisam estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) ou ter os dados atualizados. Outra informação confirma que os inscritos no Bolsa Família serão transferidos automaticamente para o Auxílio Brasil.

O governo vem passando por um período de insegurança, que vem mostrando um despreparo para pôr em prática seu próprio programa de transferência de renda. Primeiro prometeu um valor de R$ 400 para novembro que não conseguiu cumprir, adiou o valor para dezembro, porém, com uma observação, se a PEC dos Precatórios passar no Congresso Nacional.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra um Plano B, ou seja, prorrogar o auxílio emergencial. Para ele, o governo precisa focar no Auxílio Brasil e convencer o Congresso a aprovar a PEC que vai custear o novo Bolsa Família.
No entanto, o presidente Jair Bolsonaro mandou o Ministério da Economia fazer uma consulta ao TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a possibilidade de prorrogar o Auxílio Emergencial em 2022.

O Auxílio Brasil começa a ser pago a partir de 17 de novembro, usando o atual calendário do Bolsa Família. Veja o Calendário:

Atualmente é considerado pessoa em situação de extrema pobreza aquela com uma renda mensal de R$ 89 por pessoa, e quem está na situação de pobreza precisa ter uma renda mensal de R$ 178 por pessoa. Já para o Auxílio Brasil, essas regras não foram definidas.

Qual será o valor do Auxílio Brasil em novembro?

O valor do Auxílio Brasil neste mês será, em média, R$ 220, já o valor de R$ 400 prometido pelo governo, vai depender de decisões do Congresso. O benefício em novembro vai ter um reajuste de 17,84%, elevando o valor de R$ 189 para R$ 220.

Também ficou para o mês que vem o aumento no número de famílias que serão atendidas, que segundo desejo do governo deverá ser de 17 milhões.

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Fonte: Jornal Contábil
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