Nesta última segunda-feira (27), foi apresentado no Senado Federal a proposta que dentre outras medidas, eleva o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. Conforme o divulgado, o aumento pode começar a valer, ainda na folha de julho do programa.
Em resumo, a ideia do Governo Federal é aprovar a proposta antes do recesso parlamentar, no intuito de viabilizar que o novo valor seja pago no próximo mês de julho. No entanto, para que isso aconteça o texto deve ser aprovado nas duas casas do Congresso Nacional e, em seguida, ser encaminhado ao presidente da república, que por sua vez, certamente irá sancionar o projeto.
Neste cenário, o governo tem boas expectativas quanto à votação da proposta no congresso, e o último detalhe para a aprovação, caberá ao presidente Jair Bolsonaro. Isto é, para a medida começar a valer, ela deve antes passar pela mão do líder de estado, que pode vetar ou dar sua sanção ao texto.
O mais provável é que a decisão de Jair seja favorável ao projeto , visto que o interesse do presidente junto a sua equipe econômica é, justamente, elevar o benefício, antes do recesso do parlamento. Afinal de contas, em breve, será dado o início do período eleitoral.
Quais são as medidas previstas pela proposta?
Segundo o texto apresentado ao Senado Federal, em suma, há três medidas que entraram em vigor, caso o projeto seja aprovado nos moldes atuais, são elas:
- Aumento no valor do Auxílio Brasil: elevará a quantia mínima repassada aos beneficiários. O aumento previsto é de R$ 200, de modo que o programa passaria a contar com um pagamento mensal de R$ 600;
- Ampliação do vale-gás: basicamente, permite o aumento no número de famílias que poderão receber os pagamentos bimestrais no valor de R$ 53. A atual quantia repassada no programa equivale a 50% do preço médio nacional, cobrado no botijão de 13 kg;
- Voucher dos caminhoneiros: programa que pretende pagar, mensalmente, R$ 1 mil via PIX, aos caminhoneiros que atuam como autônomos. A proposta vem como uma medida frente aos constantes aumentos no preço do diesel.
Segundo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o plenário do Senado deve votar as propostas, ainda hoje, quarta-feira (29). De acordo com informações dos bastidores, o governo segue confiante com a aprovação, em grande parte, devido ao relevante contingente de base governista que ainda ocupa as cadeiras do congresso.
Fonte: Jornal Contábil
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