O Auxílio Emergencial termina no final de outubro, com isso, mais de 20 milhões de pessoas vão ficar sem o benefício a partir de novembro. Segundo o governo, o auxílio emergencial não será prorrogado. No mês que vem, se nada mudar, entrará em vigor o Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família, no entanto, só uma parte dos beneficiários do auxílio emergencial vão participar do novo programa de transferência de renda.
De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, o Auxílio Brasil irá ampliar a cobertura do antigo Bolsa Família, sendo assim, dos atuais 14,7 milhões de famílias, o governo quer atender 16,9 milhões de famílias até dezembro deste ano. A intenção é zerar a atual fila de espera do programa.
A fila consiste em famílias que preenchem os requisitos para ter acesso ao programa de transferência e de renda, além de estarem cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único do governo federal para programas sociais).
Em 2021, o auxílio emergencial foi pago a 39,4 milhões de pessoas. No entanto, o número caiu para 35 milhões após a reavaliação de cadastros.Desta forma, 57% (20 milhões) não estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). Essas pessoas vão ficar de fora do Auxilio Brasil pois não constam da fila do Bolsa Família.
No CadÚnico cerca de cinco milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial estão inscritos, mas não fizeram inscrição no programa Bolsa Família. Mantendo o governo a promessa que fez, parte dessas pessoas receberá o Auxílio Brasil até o final do ano. Já a outra parte não receberá porque não estão cumprindo os requisitos do programa.
Auxílio Brasil terá o valor médio de R$ 400
Não há ainda um calendário de pagamento para o Auxílio Brasil, nem os valores dos benefícios e critérios de renda. O governo também não tem ainda uma fonte recursos para bancar o programa.
No entanto, o governo já confirmou que o valor médio do programa será de R$ 400,00 e que os recursos para bancar o Auxílio Brasil virão do próprio Orçamento da União. Depois de uma sexta-feira turbulenta no mercado financeiro, o presidente Jair Bolsonaro disse que o novo não vai furar o teto de gastos.“Ninguém vai furar o teto”
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Fonte: Jornal Contábil
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