Especulações apontam que o ministro da Economia, Paulo Guedes, poderá sugerir o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial ainda no início deste ano.
Pelo menos, é o que disse o deputado federal, Baleia Rossi (MDB-SP), conforme divulgado no jornal O Estado de S. Paulo, na última terça-feira, 19.
O mesmo parecer referente à possível volta do benefício que teve início devido à pandemia da Covid-19, também foi dado pelo deputado federal, Arthur Lira (PP-AL), segundo Baleia Rossi.
Ele alega que os comentários a favor do retorno do benefício emergencial pelo concorrente dele à presidência da Câmara dos Deputados, surgiram somente após a aprovação do Governo Federal, pelo qual Lira é apoiado.
Na última segunda-feira, 18, o deputado Arthur Lira mencionou a possibilidade de uma prorrogação do auxílio emergencial por mais um ou dois meses durante uma coletiva de imprensa, porém, destacou que, se isso realmente acontecer, será possível apenas em respeito ao teto de gastos dos cofres públicos.
Na oportunidade, ele também afirmou que a medida precisa ser feita mediante a aprovação do Orçamento após a eleição na Câmara dos Deputados, que está prevista para o dia 1º de fevereiro.
Ainda segundo o deputado, é preciso elaborar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial, na qual será possível apresentar uma variedade de medidas de ajuste visando custear o retorno do auxílio.
Entre várias sugestões do deputado, uma delas foi o corte de gastos com os servidores.
Pressão pelo retorno do auxílio
Diante do aumento significativo dos casos confirmados e de óbitos pela Covid-19, junto à demora para o início da vacinação, novas medidas têm sido propostas no sentido de evitar a disseminação do vírus, isso inclui um novo fechamento do comércio em regiões em que a situação se encontra mais grave.
Estes são alguns dos fatores responsáveis pela pressão ao Governo Federal para o retorno do auxílio emergencial.
Entretanto, a publicação no jornal afirma que a equipe econômica do ministro Paulo Guedes, terá dificuldades para encontrar uma alternativa de financiamento das novas parcelas do benefício emergencial de acordo com a previsão orçamentária, podendo sugerir a edição de uma Medida Provisória (MP).
Vale ressaltar que, embora o benefício tenha sido criado com o objetivo de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus, o auxílio emergencial teve os pagamentos encerrados no mês de dezembro de 2020, junto ao Decreto de estado de calamidade pública.
Por Laura Alvarenga
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Fonte: Jornal Contábil
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