O governo está prevendo pagar duas parcelas extras de R$ 300 como medida para diminuir os impactos da pandemia do novo coronavírus. A informação é do secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, que confirmou ontem (5).
Auxílio emergencial para mais dois meses e de R$ 300 ganha cada vez mais força
Além disso, o presidente Jair Bolsonaro anunciou na quinta-feira (4), que seriam duas parcelas extras, mas não informou o valor.
O auxílio emergencial, inicialmente, foi previsto para ser pago em três parcelas de R$ 600 e é destinado a trabalhadores informais e autônomos. Mas a lei que foi aprovada pelo Congresso prevê a possibilidade de prorrogação por mais tempo.
Em contrapartida, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta semana que o governo mantenha o pagamento das parcelas em R$ 600. Segundo Maia, a redução do valor mensal “seria muito ruim”.
De acordo com Waldery Rodrigues, a extensão do prazo por mais dois meses, resultaria numa despesa de aproximadamente R$ 200 bilhões neste ano. É bom lembrar que, em princípio, a previsão era de que os gastos totais ficariam em R$ 151 bilhões no ano de 2020. A diferença de R$ 50 bilhões seria para o pagamento do valor adicional.
“Nós temos o auxílio emergencial que tem um custo de R$ 151,5 bilhões em três parcelas. Dá uma média de R$ 51 [bilhões] por mês. Isso a um valor de R$ 600. Se tivermos a prorrogação de duas parcelas com valores menores, que somem R$ 600, estamos falando de algo como R$ 51 bilhões. A soma do programa como um todo ficaria em torno de R$ 203 bilhões. Esse número é substancial”, disse Waldery Rodrigues.
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Fonte: Jornal Contábil
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