Conforme informações levantadas por Lauro Jardim, do O Globo a ala política do governo pretende manter o auxílio emergencial até dezembro deste ano com o mesmo valor que já vem sendo pago e posteriormente ir reduzindo gradativamente o benefício em 2022.
Conforme apontado, a justificativa para uma nova prorrogação do programa emergencial é evitar o corte inesperado do benefício que deixará milhões de pessoas desamparadas. Além disso, mesmo com o avanço da vacinação e a redução dos casos da Covid-19 a economia do país ainda sente forte impacto do período de pandemia.
A nova prorrogação do benefício vem sendo debatida em duas frentes, uma delas no Congresso Nacional e outra através de estudos de viabilidade bem como simulação de valores, os custos e o tempo de duração.
Guedes é contra uma nova prorrogação
Apesar dos parlamentares se movimentarem com o interesse de uma nova prorrogação do auxílio emergencial, que até então terminará no mês que vem. O ministro da Economia, Paulo Guedes é contra uma nova extensão do benefício.
De acordo com Guedes, o foco do governo agora deve ser a liberação do Auxílio Brasil, benefício de distribuição de renda social que deverá substituir o Bolsa Família a partir de novembro.
Para o jornalista Igor Gadelha, o receio é que o Congresso Nacional aproveite a prorrogação para elevar o valor do benefício em ano eleitoral.
Logo como o benefício não consta no teto de gastos para o ano que vem, o mesmo poderá ser reajustado sem contrapartida fiscal. Assim, caso o auxílio seja corrigido conforme a inflação que está atualmente em cerca de 10%, o benefício de R$ 375 pago as famílias monoparentais, poderia subir para R$ 412,50 em 2022.
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Fonte: Jornal Contábil
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