O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (16), por unanimidade, subir a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 1 ponto percentual, passando de 10,75% para 11,75% ao ano. A última vez que a taxa alcançou esse patamar foi em 2017, naquele momento, a taxa estava em 12,25%.
A alta não surpreendeu os economistas que já estavam esperando por essa movimentação. É a nona alta consecutiva dos juros, que começou em março de 2021, quando a Selic estava em 2% acumulando 9,75 pontos. Segundo o BC, daqui a 45 dias haverá uma nova reunião que poderá decretar um outro ajuste.
Existe uma previsão que na próxima reunião do Copom, os juros subam para 12,5% ao ano, essa nova alta vai acontecer em junho e deverá manter-se assim até o final de dezembro de 2022.
O BC está tentando conter o movimento de alta de preços registrado nos últimos meses. A inflação continua mostrando suas garras, em fevereiro acelerou para 1,01%, sendo a maior variação para o mês desde 2015.
Enquanto isso o país vem sofrendo com os reajustes na gasolina, no diesel e gás de cozinha anunciados pela Petrobras o que com certeza vai impulsionar a inflação. A guerra entre Rússia e Ucrânia também está alimentando a inflação. Em Brasília, correm rumores que existe um medo do país perder novamente o controle sobre a inflação.
De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,38%. A projeção foi elevada após o aumento recente dos combustíveis.Esse ajuste na taxa Selic tem como intenção controlar a inflação. Os juros maiores desestimulam a produção e o consumo e encarece o crédito. Entretanto, taxas altas vão impedir a recuperação da economia.
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Fonte: Jornal Contábil
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