O Bolsa Família ainda tem a marca do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é justamente está marca que o atual presidente Jair Bolsonaro quer acabar.

Ele quer que o Bolsa Família tenha a marca do governo dele. Para isso, promete mudanças no programa, incluindo um novo valor que deverá ser de R$ 300. Atualmente, a média do benefício está em R$ 192.

Há uma expectativa que o governo lance o novo Bolsa Família assim que terminar o pagamento do auxílio emergencial que será prorrogado em duas ou três parcelas.

A Lei

A lei 10.806/04 foi a responsável pelo surgimento do Bolsa Família e graças a ela, hoje 14 milhões de famílias são beneficiadas. O programa é destinado para as famílias de baixa renda. O Governo Bolsonaro diz que esse número de pessoas é o maior de todos os 17 de anos de existência do programa.

Bolsonaro vem prometendo aumentar o valor do Bolsa Família desde 2020, como também diz que pretende subir o número de famílias atendidas.

O programa foi criado para ajudar as pessoas pobres que possuam uma renda mensal de até R$ 178 por pessoa, desde que sejam incluídas gestantes ou jovens de até 18 anos.

A pessoa começa a receber o benefício no valor de R$ 89 mensais sendo possível contar com parcelas adicionais de:

R$ 41 para crianças, adolescentes e gestantes
R$ 48 para adolescentes com idade entre 16 e 17 anos

Uma exigência é que o valor total do pagamento não ultrapasse a margem de R$ 372 por família. Sendo assim, cada benefício possui um valor de R$ 41, onde para cada família é possível acumular até cinco benefícios por mês, totalizando R$ 205.

Beneficiários por região

Região Nordeste: 7.096.461 de famílias atendidas;
Região Sudeste: 3.817.351 de famílias;
Região Norte: 1.796.776 de famílias;
Região Sul: 891.653 de famílias;
Região Centro-Oeste: 680.972 de famílias;
Total: 14.283.213 famílias cadastradas no programa Bolsa Família.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

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Fonte: Jornal Contábil
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