Desde o ano passado o Governo Federal vem estudando uma maneira de reformular o Bolsa Família, de modo a ter um grande reajuste nos valores pagos, bem como para conseguir abrir espaço para novos beneficiários.
A projeção para o Bolsa Família estava em R$ 250 até que o presidente da república, Jair Bolsonaro, iniciou suas declarações dizendo que o programa irá pagar uma nova média de R$ 300.
A cerca de toda discussão sobre os novos valores do programa social, o novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, acabou se unindo a ala política do governo e ao Centrão impondo que o novo valor do Bolsa Família possa chegar em R$ 400.
Os valores vão contra o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido, para que a reformulação fique abaixo dos R$ 300.
Na nova operação política que pede o reajuste do programa para R$ 400 temos o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; da Cidadania, João Roma; das Comunicações, Fabio Faria; da Secretaria de Governo, Flavia Arruda, além do presidente da Câmara, Arthur Lira.
Presidente apoia o valor
Segundo a CNN, fontes do Ministério da Economia, apontou que o próprio Jair Bolsonaro, também tem interesse no novo valor de R$ 400, em que o mesmo acabou delegando a Ciro a missão de impor à equipe econômica o novo valor de R$ 400.
Conforme informado pela CNN, o presidente Bolsonaro e a ala política de seu governo pretendem aproveitar a chegada de Ciro bem como a força de seu cargo, para que o mesmo lidere o movimento em prol do novo valor do Bolsa Família.
Na tarde de ontem (2) Ciro se dirigiu a residência oficial de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, para entregar o que seria o esboço da proposta de emenda constitucional (PEC) dos precatórios.
Segundo fontes, é por meio desta PEC que tanto Ciro quanto o Centrão querem levantar fundos para ampliar o novo Bolsa Família.
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Fonte: Jornal Contábil
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