Segundo levantamento feito pelo UOL no Diário Oficial da União, Bolsonaro nomeou ao menos 42 aliados em cargos estratégicos antes de deixar o poder.
Duas das indicações do chefe do Executivo vão para a Comissão de Ética Pública, onde o indicado irá ocupar o cargo por três anos, destaca o UOL. A indicação mais recente de Bolsonaro foi o diretor-geral da PF (Polícia Federal), Márcio Nunes de Oliveira, designado para a função de adido policial federal na Embaixada do Brasil em Madri.
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Confira os últimos nomeados por Bolsonaro
- Seu ex-ministro do Turismo Gilson Machado Neto como diretor-presidente da Embratur, com mandato de quatro anos;
- O advogado André Ramos Tavares para ser ministro substituto do TSE;
- Nove integrantes para o CNE (Conselho Nacional de Educação), órgão ligado ao Ministério da Educação, com mandatos de quatro anos;
- 14 militares e 13 embaixadores, alterando composições de órgãos militares e trocas em 11 embaixadas, além de escritórios da ONU;
- O policial militar André Porciuncula (PL-BA) para chefiar a Secretaria Especial de Cultura;
- O ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Célio Faria Júnior, e João Henrique Nascimento de Freitas, assessor especial da Presidência, para a Comissão de Ética Pública do Executivo Federal, que funciona como instância consultiva para o presidente e ministros.
O UOL informa que Bolsonaro também nomeou diretores para agências reguladoras, como a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), mas, nestes casos, os nomes passaram antes pelo crivo do Senado.
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Bolsonaro exonera diretor da PRF
Nesta terça-feira (20), foi publicada na edição de hoje do DOU (Diário Oficial da União), a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) da exoneração do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
O documento é assinado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Vasques virou réu em novembro por improbidade administrativa, por pedir votos para Bolsonaro enquanto chefe da PRF.
Além disso, é investigado pelas barreiras realizadas nas eleições, para abordar ônibus com eleitores durante o segundo turno das eleições, mesmo com as operações proibidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
E também pela omissão diante dos bloqueios ilegais feitos por eleitores de Bolsonaro. Vasques foi procurado para falar sobre as acusações, porém se recusou a falar.
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Fonte: Jornal Contábil
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