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A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (24), a suspensão definitiva da concessão de empréstimo consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família).

Desde 12 de janeiro que novas contratações estavam suspensas. Agora, a atual presidente da Caixa, Rita Serrano, informou que o banco vai deixar de aderir às novas regras do consignado, criado no ano passado e alterado neste ano, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota à imprensa, a Caixa confirmou a decisão, “o banco decidiu retirar o produto de seu portfólio”, porém, não explicou os motivos da decisão. 

Mas para quem pediu o empréstimo, o pagamento das prestações continua sendo realizado de forma automática.

“Para os contratos já realizados, nada muda. O pagamento das prestações continua sendo realizado de forma automática, por meio do desconto no benefício, diretamente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS)“, destacou a instituição financeira, em nota à imprensa.

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Consignado do Auxílio Brasil

O empréstimo consignado do Auxílio Brasil começou a ser ofertado a partir de outubro do ano passado, pela Caixa, com juros de 3,45% ao mês. A dívida podia ser dividida em 24 meses, com prestação máxima equivalente a 40% do valor do benefício.

No início de fevereiro deste ano, novas regras foram publicadas, diminuindo o número de prestações de 24 para 6 meses, não podendo exceder 5% do total do Auxílio Brasil. A taxa de juros deve ser de até 2,5% ao mês.

As novas regras são válidas para beneficiários que, até a data da publicação da portaria em 9 de fevereiro, não tenham contraído empréstimo consignado.

O consignado do Auxílio Brasil credenciou 12 bancos, e a Caixa foi a única instituição que deixou de oferecer o serviço. 

A presidente da Caixa, Rita Serrano, disse em entrevista ao Valor Econômico que “com as novas regras, a operação não se paga”.

“Além disso, esse produto teve um cunho eleitoral, a Caixa foi o banco que mais ofertou crédito, com R$ 7,6 bilhões. É uma excrescência. Não posso ofertar crédito em um auxílio para uma pessoa se alimentar. Na minha opinião, isso tem de ser anulado”, disse.

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Fonte: Jornal Contábil
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