Pode ser entendido como o Minha Casa Minha Vida, reestruturado aos moldes do atual governo federal. Foi anunciado que o valor dos imóveis será elevado até o máximo e as taxas de juros para os beneficiados será reduzida.
As novas mudanças foram aceitas pelo conselho curador do FGTS, a expectação é que as parcelas do financiamento sejam diminuidas devido as menores taxas de juros aplicadas sobre as prestações. Conheça mais detalhes das alterações.
Reestruturação do programa
O programa habitacional Minha Casa Minha Vida foi remodelado pelo governo atual e assumiu a identidade do Casa Verde e Amarela.
Os princípios não foram passaram por grandes alterações, o ponto alto das mudanças foi a diminuição das taxas de juros.
O programa oferecerá taxas menores para aqueles que forem apontados como sendo de baixa renda, ou com renda intermediária, dessa forma os beneficiários do programa habitacional poderão pagar menos parcelas com valores mais acessíveis.
O Casa Verde e Amarela classifica os solicitantes e beneficiários em faixas. A Faixa 1 diz respeito aos grupos familiares com renda mensal até R$2.000,00.
Os integrantes da Faixa 2 foram classificados com base na renda mensal até R$4.000,00. Já os participantes da Faixa 3 possuem receita mensal até R$7.000,00.
Os recursos para os financiamentos deverão ser elevados anualmente.
Os recursos destinados para o ano de 2021 é de R$56,2 bilhões. A expectativa é de que esse valor cresça para 61 bilhões no ano de 2022, em 2023 deverá chegar a R$64 bilhões e no ano de 2024 o orçamento deverá ser de R$67 bilhões.
Redução das prestações, juros menores e aumento do teto
Uma das iniciativas adotadas para o ano de 2022 é a redução das taxas de juros que afetam as parcelas do financiamento habitacional.
Essa diminuição deverá acontecer para duas das faixas de renda aceitas pelo programa, a redução será de 0,5%. Os indivíduos que tiverem conseguido obter o recolhimento do FGTS por pelo menos três anos seguidos poderão usufruir da modalidade “cotista do FGTS”.
O cotista do FGTS pode optar pelo uso do fundo para abatimento de certa parcela do financiamento. Apesar de ser uma medida temporária, quem for contemplado pela iniciativa terá a garantia da manutenção da redução de juros por todo o contrato.
Os beneficiários da região Norte e Nordeste terão o menor percentual de juros, cerca de 4,25% ao ano para cotistas e 4,75% para os demais.
O valor das habitações também passou por reajuste, elevação do teto em 15%. Em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília o valor passou para R$166,75 mil.
Já na região Sul e Sudeste do país o teto chega a R$161 mil, no Centro-Oeste R$155,25 mil e no Nordeste e Norte R$155,2 mil.
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Fonte: Jornal Contábil
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