Por Lorena Molter
Comunicação CFC
A Comissão Nacional da Mulher Contabilista do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) passou por uma reestruturação. Essas mudanças tornam o projeto ainda mais alinhado com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual a autarquia faz parte desde o primeiro semestre deste ano. As novidades foram divulgadas durante o lançamento do XIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista, que aconteceu no dia 27 de setembro, em Manaus (AM).
A partir dessas atualizações, foram incorporados à estrutura das atividades da comissão três dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Entre eles, estão o Objetivo 5: “Igualdade de Gênero”; o Objetivo 8: “Trabalho Decente e Crescimento Econômico”; e o Objetivo 10: “Redução das Desigualdades”. Os ODS são 17 metas que visam solucionar questões que envolvem o Brasil e o mundo, como fome, pobreza, igualdade de gênero, redução de desigualdades, consumo e produção responsáveis, entre outros.
Essas mudanças no CFC Mulher buscam garantir que as profissionais da contabilidade ocupem funções de liderança, em todos os níveis de tomada de decisão, na vida política, econômica e social, com igualdade de oportunidades, por meio de capacitações. Ao mesmo tempo, têm a finalidade de contribuir com uma agenda nacional que garanta o fortalecimento do projeto, de estratégias de comunicação, de participação política, de empreendedorismo, de empoderamento econômico, de desenvolvimento sustentável das empresas e de mentoria em governança e liderança.
Assim, o CFC Mulher elencou as seguintes metas:
I – garantir que 30% das profissionais da contabilidade ocupem cargos de liderança até 2025;
II – assegurar que 50% das profissionais da contabilidade estejam em cargos de liderança até 2030;
III – incentivar 30% das organizações contábeis a aderirem ao movimento Elas Lideram 2030 – Pacto Global da ONU;
IV – apoiar a realização de uma edição do Encontro Nacional da Mulher Contabilista, a cada três anos;
V – garantir que 100% das profissionais da contabilidade em operação nas organizações tenham salário digno, até 2030; e
VI – até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política das profissionais da contabilidade, independentemente de idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra.
Para alcançar esses objetivos, a expectativa é a união de forças entre diferentes entidades, como o CFC, os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), a Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), as Academias Estaduais de Ciências de Contábeis, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).
Fonte: CFC
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