Por Luis Fernando Souza / Estagiário sob supervisão

CFC promove palestra para abordar o SGI
Elys Tevania e Vanessa Macedo Motta durante palestra / Foto: acervo CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) realizou uma palestra, no dia 21 de setembro, abordando o Sistema de Gestão da Integrado (SGI). Com participação de todos os funcionários e colaboradores, a diretora executiva da autarquia, Elys Tevania, e a técnica administrativa, Vanessa Macedo Motta, foram as palestrantes e esclareceram assuntos que envolvem o tema.

Para auxiliar os funcionários, foi apresentado um breve histórico. Em 2007, a alta direção do CFC decidiu por se certificar na norma ABNT ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).  Essa norma verifica todos os processos de uma organização no intuito de auxiliar para que todo serviço produzido por uma empresa, autarquia ou organização seja entregue com qualidade para os clientes.  Entre os princípios do SGQ estão o foco no cliente; liderança; engajamento da equipe; abordagem por processo; e melhoria contínua.

Após apresentar a ISO 9001 para os colaboradores, foi mostrada a norma ISO 37001 – Sistema de Gestão Antissuborno (SGAS), no qual o CFC é certificado desde 2021. Como o próprio nome diz, a referida norma contêm medidas para identificar, avaliar risco, prevenir, detectar e responder qualquer atividade que envolva suborno.

Diante da aquisição de ambos os certificados, o CFC concebeu o Sistema de Gestão Integrado (SGI), que é um conjunto de atividades e tarefas que devem ser executadas para garantir a conformidade de acordo com os requisitos estabelecidos. Atualmente, o foco está na qualidade, antissuborno, meio ambiente, saúde e segurança ocupacional. O desenvolvimento do SGI respeitou todas as normas internacionais: ISO 9001:2015, ISO 37001:2017, ISO 14001:2015 e ISO 45001:2018.

As políticas da gestão integrada estão de fácil acesso para todos os colaboradores. Elas podem ser localizadas na Intranet, rede interna, site do CFC e, até mesmo, no papel de parede dos computadores.

Após todas essas explicações, foi exibido para os colaboradores como o SGI se aplica nos processos e na rotina de trabalho de cada um. No que diz respeito à qualidade, foi estabelecido o padrão de todos os trabalhos relacionados às atividades desenvolvidas no CFC.

Já no antissuborno, foi explicado que, no processo de atividades do CFC, subornos ou similares não são tolerados. Foi enfatizado também que a autarquia tem como foco o cumprimento estrito das leis e regulamentações, e que, para qualquer atividade que envolva ato ilícito, será acarretada sanções nas esferas administrativas, sem prejuízos das sanções civil e penal aplicáveis.

Para Vanessa, a presença do SGI na entidade é de alta importância. “Temos no CFC normativos que norteiam toda a qualidade, normatização e sistemas que combatem o suborno. Então eles são importantes por conta disso”. E complementa. “E a finalidade é de sempre trazer melhorias contínuas para os nossos clientes, que são os profissionais da contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs). Manter uma normatização interna dos procedimentos e processos de trabalho; trazer engajamento da alta administração, das equipes de trabalho são nossos objetivos também”, explica.

Já para a diretora executiva, Elys Tevania, um ponto fundamental que o SGI trouxe foi a troca de conhecimento e a precisão na execução das tarefas a serem realizadas em cada área.

“Quando não se tem o sistema, não existe a certeza de que uma informação passada para o funcionário vai acontecer da forma que foi explicada. Mas, com a implementação do SGI, a gente tem a tarefa descrita, o que nos dá a certeza de que o trabalho está sendo feito da forma correta”. E completa. “Antes da implementação, não existia evolução, e nos deparamos com coisas gravíssimas. Mas, hoje, existe a segurança de que os principais processos estão todos mapeados e estão sendo auditados duas vezes por ano. E temos a certeza de que cada área executa o trabalho da forma correta”, explica Elys.

Fonte: CFC
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