Por Lorena Molter
Comunicação CFC

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) recebeu a visita do conselheiro do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), Gabriel Campelo, nesta quinta-feira (11). Na ocasião o convidado piauiense também participou de parte da 1.126ª Reunião Plenária da autarquia, que aconteceu na sede da entidade, em Brasília/DF.

O profissional foi recebido pelo vice-presidente de Governança e de Gestão Estratégica do CFC, Joaquim Bezerra, e, em seguida, foi até o plenário da entidade. Durante a reunião, o presidente do Conselho, Aécio Dantas, deu a palavra a Campelo e destacou que esta era uma forma de reconhecer o conselheiro do Carf por fazer parte de uma instância importante para o Brasil representando a Contabilidade brasileira.

Campelo compartilhou com os presentes que o Carf é uma entidade composta, em sua maioria, de advogados. Nesse sentido, o contador ressaltou que é um orgulho poder representar a classe contábil naquele órgão julgador.

Apesar da pouca idade, Campelo possui uma experiência profissional consistente. O contador iniciou a sua caminhada com a prática nos escritórios de contabilidade. Nesse espaço, a partir de diversos assessoramentos, entendeu as necessidades das empresas, as situações de risco e os cuidados que precisavam tomar. Em seguida, ingressou no âmbito do contencioso administrativo, a princípio no estadual, quando atuou no Tribunal Administrativo de Recursos Fiscais (Tarf), da Secretaria de Fazenda do Estado do Piauí. O representante do Carf disse ser benéfica a composição multidisciplinar das equipes, de modo que cada membro traga um olhar técnico específico para as demandas.

Campelo também falou sobre o que o Carf ganha ao ter uma representação da Contabilidade. “O papel do contador é crucial em vários aspectos, tanto no direito tributário quanto na economia. E o Carf é, majoritariamente, composto por conselheiros que vêm do Direito. A Advocacia e a Contabilidade são complementares, então, tanto os advogados quanto os contadores precisam dar uma ótica de um para o outro para poderem complementar a sua análise, apreciar melhor os processos e esses autos de infrações que são de extrema complexidade e precisam dessa complementação de óticas e de visões”, contextualizou.

O conselheiro explicou que o olhar do profissional da contabilidade completa o trabalho da equipe. “Um contador, com a expertise e com a visão um pouco diferente da que tem um advogado, consegue, sem dúvida, fazer uma análise mais profunda e trazer uma representatividade para a justiça tributária. A gente luta muito pela justiça tributária e para trazer equilíbrio fiscal, para dar razão quando o contribuinte tem que ter razão, para dar razão para a Fazenda quando [esta] tem que ter razão. Essa complementação de visões agrega muito para o Carf e para todo o contencioso administrativo”, concluiu.

Aécio Dantas celebrou a participação de Campelo no Carf. “Muito bom ver um jovem dinâmico com visão estratégica, com esse pensamento, ocupando uma instância tão importante”, afirmou.

Em seguida, Joaquim Bezerra, falou que, por trás das conquistas da Contabilidade, há um trabalho árduo das entidades, que nem sempre fica visível ao público. “Nós somos muito cobrados pela sociedade de que o CFC e a classe precisam cada vez mais se posicionar, ocupar espaços, defender a categoria. Mas, poucos entendem que esse trabalho que nós fazemos, essa defesa que nós tanto lutamos por ela, é 90% bastidor e 10% é o que se vê efetivamente, o momento da honra, da glória. Mas, para que isso aconteça, há um bastidor muito forte. Aos poucos, a gente vem ocupando esses espaços de forma primorosa”, ressaltou. Bezerra ainda destacou o trabalho que Gabriel Campelo tem desempenhado no Conselho Regional de Contabilidade do Piauí (CRCPI) e no Tarf.

Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
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