Mediante a disparada dos preços de automóveis novos e seminovos e usados no país, o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores também deve encarecer.
Isto ocorre, pois, o referido tributo é calculado sob os valores dos veículos que teve um aumento de 19,9% entre fevereiro do ano passado e julho de 2021, sendo este medido pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em razão disso, apesar dos automóveis subirem de preço no mercado, o IPVA consequentemente vai encarecer.
Neste sentido, se antes um carro que valia R$ 50 mil e agora passou a valer R$ 70 mil, agora se ganha mais com a venda do carro, todavia, o IPVA será mais caro. Supondo que um determinado estado estabeleceu a cobrança do tributo de 4% sob o valor do preço do carro, o imposto que seria de R$ 2.000 passará a ter um valor de R$ 2.800.
Para saber quanto será IPVA, basta consultar o preço médio do automóvel na tabela Fipe, bem como estar ciente da alíquota cobrada sobre o valor do veículo, o que irá variar conforme o estado.
Ademais, devido à escassez de peças na indústria, em decorrência dos impactos da pandemia da covid-19, houve uma relevante redução na produção. Acontece que com estes fatores e alta demanda no mercado, o valor de combustíveis no Brasil estão mais altos do que nunca.
Ainda neste sentido, outro fator que deve ser considerado, trata-se da constante alta dólar que só agrava a situação em questão, dado que as peças são importadas e estão sujeitas a variação provinda do câmbio.
Apesar da Secretaria da Fazenda (Sefaz) ainda não ter emitido um comunicado oficial, os estudos referentes a essa questão devem ser realizados em novembro deste ano.
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Fonte: Jornal Contábil
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