Introdução
Investidores interessados em negociar ações, e outros valores mobiliários, como debêntures, fundos imobiliários e fundos de índices (ETFs), além de compreender as características e os riscos inerentes a esses investimentos, precisam conhecer também as características e o funcionamento do mercado de bolsa.
Isso porque, depois de ofertados publicamente, esses investimentos são negociados entre investidores na bolsa de valores, que funciona como um mercado secundário, um “ponto de encontro” de investidores interessados em comprar ou vender esses ativos. No Brasil, esse mercado é regulado e apresenta características e regras de funcionamento específicas.
O objetivo desta publicação é apresentar as principais características do mercado de bolsa de valores no Brasil, com o objetivo de servir como um Guia aos investidores.
A bolsa de valores
A bolsa de valores é um ambiente regulado e organizado, em um espaço físico ou um sistema eletrônico, em que investidores podem negociar, comprar e vender, ativos financeiros específicos, os valores mobiliários, sempre com a participação de instituições autorizadas, os intermediários. É na bolsa que são negociados, por exemplo, as ações, debêntures, cotas de fundos de investimento imobiliário e de outros fundos fechados, ETFs ou fundos de índices, entre outros.
É no chamado pregão da bolsa em que as negociações regulares efetivamente ocorrem, ou seja, em que as ordens de compra e venda são enviadas, e os negócios são fechados, conforme os procedimentos e as regras estipuladas. Por muito tempo, o pregão era realizado em um espaço físico nas instalações da bolsa, onde os corretores se encontravam, com cadernetas e telefones através dos quais recebiam ordens, encontravam contrapartes e registravam operações. Era o chamado pregão viva-voz.
A partir de 2005 na Bovespa e de 2009 na BM&F (que na época eram sociedades diferentes), o pregão presencial viva-voz foi extinto, e as negociações passaram a ser realizadas única e exclusivamente através de sistemas eletrônicos. As negociações, no entanto, seguem o mesmo conceito:
a bolsa oferece o ambiente de negociação (eletrônico) em que as ordens de compra e venda são registradas, e os negócios vão sendo fechados pelo melhor preço, como será adiante detalhado.
No mercado brasileiro, esses ambientes organizados de bolsa devem ser administrados por entidades administradoras autorizadas pela CVM. Atualmente, até a data de edição desta publicação, apenas uma instituição, a B3 – Brasil, Bolsa e Balcão, possui tal autorização, e, entre outros serviços
prestados, administra e operacionaliza o sistema de negociação de ativos chamado PUMA (Plataforma Unificada MultiAtivos).
Fonte: CVM
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Fonte: Classe Contabil
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