Se os números já mostravam, antes do início da pandemia do novo coronavírus, que a situação financeira dos brasileiros não era boa, agora ela consegue ser pior. Antes os dados apontavam para mais de 63 milhões de endividados.
A previsão é que os números no pós-Covid-19 sejam ainda piores. E o maior problema é que o acesso ao crédito no país é desigual, explica Victor Loyola, sócio da Consiga+, fintech de crédito consignado privado.
A empresa, que tem na sua diretoria vários executivos do mercado financeiro, acredita que a situação econômica de cada trabalhador afeta diretamente no dia a dia do profissional.
“Ele se vê diante das dívidas, se preocupa com elas, e não consegue focar no que realmente importa: dedicar-se para crescer profissionalmente, que é o que poderia tirá-lo da situação em que se encontra” afirma.
Para evitar isso, o próprio Departamento de Recursos Humanos pode pensar em uma alternativa.
A de parceria com empresas de crédito consignado privado, para conseguir oferecer a opção de empréstimo a seus funcionários, ainda que eles estejam negativados. O crédito consignado privado é uma modalidade de crédito que pode ser solicitada por funcionários de empresas privadas.
Elas fazem convênios com instituições que oferecem esse tipo de serviço e, a partir daí, conseguem disponibilizar a ajuda a seus colaboradores.
Eles ganham prazos maiores, taxas de juros mais baixas e a comodidade de ter as parcelas descontadas diretamente da folha de pagamento.
Uma calculadora que funciona em tempo real dentro da Consiga+ revelou que os mais de 28 mil clientes ativos da empresa já economizaram mais de R$ 43 milhões só este ano em juros que teriam que arcar caso optassem por outra forma de crédito.
Vale destacar que, enquanto a taxa de juros para empréstimos pessoais é de 6,7% nos maiores bancos brasileiros, segundo o Banco Central do Brasil, os empréstimos consignados, em sua modalidade privada, cobram taxas com média mensal de 2,7%, valor que varia conforme o segmento da empresa conveniada e o perfil de risco individual de cada colaborador.
Victor destaca que oferecer uma modalidade de crédito ao funcionário não significa colaborar com o seu superendividamento. “Hoje, o crédito pessoal está disponível para todos, só que a preços exorbitantes.
Na modalidade de consignado privado, 80% dos tomadores de crédito o fazem para quitar outras pendências financeiras.
Por se tratar de um produto mais barato, ele ajuda, então, a sanear a vida financeira do colaborador e não o contrário”, afirma o executivo da Consiga+.
Para isso, basta, junto à opção de crédito, oferecer educação financeira, seja com acesso a palestras, materiais educativos e plantões de dúvidas.
“Muito provavelmente o colaborador não se sentirá à vontade para falar sobre problemas relacionados a dinheiro com alguém do RH de onde trabalha.
Mas com um especialista terceirizado a conversa pode fluir melhor e as pessoas vão aprender a organizar suas contas de maneira efetiva, sem precisar pegar empréstimos futuramente”, conclui.
Por Consiga +
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Fonte: Jornal Contábil
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