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O estereótipo que temos dos departamentos de Recursos Humanos está mudando ao longo dos anos e, atualmente, vem sendo cobrado para ser mais dinâmico e disruptivo. Isso significa que a área terá que realizar mudanças para incluir práticas mais inovadoras no seu dia a dia e o conceito de RH 4.0 está sendo um grande aliado desse processo, que passa, em grande parte, pela digitalização e automatização das atividades.

Para Cesar Heli, CEO e fundador da Magicel — consultoria de benefícios e riscos empresariais, — um RH bem estruturado, tecnológico e alinhado com as demais áreas da empresa faz toda a diferença no negócio.

“O RH vem assumindo um papel de protagonismo das companhias, indo além de demandas de ponto, recrutamento, treinamentos e desligamentos como antigamente. Não que não haja mais isso, mas agora vai além. O departamento tem uma participação ativa nas decisões da empresa, com um perfil estratégico e conciliador, e o principal fator que contribui para que isso aconteça é a tecnologia. Com a automação de processos repetitivos, as pessoas conseguem focar no que realmente importa: atividades que agregam valor à organização”, explica o executivo.

Mas, assim como todo desenvolvimento, o processo de globalização dos recursos humanos ainda é criticado por algumas pessoas, que adotam uma visão mais conservadora do setor, acreditando que esse movimento acarretará na  diminuição do número de cargos, o que segundo Heli não é verdade. O que será afetado não é a quantidade, e sim o tipo de emprego que o profissional terá. 

O CEO da empresa de consultoria esclarece que diante da alta competitividade do mercado, as organizações têm se mostrado cada vez mais preocupadas com a seleção de colaboradores, visando profissionais que entregam para a empresa o diferencial necessário para garantir o melhor desenvolvimento do negócio. 

“A pandemia de Covid-19 acelerou a globalização corporativa e digitalização do RH. A adoção do home office, por exemplo, nos dá a capacidade de atrair talentos para uma localidade onde existem poucos, recrutando profissionais de outra cidade, estado ou, até mesmo, país. Entretanto, para que isso funcione de forma efetiva, é preciso a utilização de softwares que auxiliem não apenas na contratação, como também na gestão dessas pessoas”, comenta. 

Neste processo, os softwares passam a auxiliar na avaliação de desempenho, coleta e processamento de dados que ajudem o RH no entendimento dos colaboradores, e no planejamento de ações direcionadas e personalizadas para as características das equipes, por exemplo. Essas ferramentas já estão no mercado há algum tempo, mas a tendência é que sigam sendo aperfeiçoadas.

Além disso, os benefícios flexíveis, quando bem utilizados, também podem ser parceiros do RH, porém, criar um pacote que não seja compatível com as preferências e necessidades do seu time pode gerar o efeito contrário. E nesse ponto a tecnologia também é uma parceira, visto que já existem programas que permitem ao colaborador escolher os benefícios que mais se adaptem ao seu estilo de vida, dentro de opções preestabelecidas.  

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“Sabemos que a velocidade das mudanças assustam e exigem novas estruturas, habilidades e planejamento, mas tornar o RH estratégico é uma necessidade para ontem. É um consenso que as empresas que não se transformarem e seguirem esse movimento de inovação irão morrer, e uma das nossas missões é colaborar com as companhias para que isso não aconteça, atuando de forma colaborativa e customizada, buscando sempre encontrar as melhores soluções para os nossos parceiros”, finaliza Heli.

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Fonte: Jornal Contábil
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