Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, é médico pela Faculdade de Medicina de Taubaté, e professor universitário no curso de medicina da Universidade Nove de Julho, iniciou a carreira política nos movimentos estudantis católicos em 1970.

Hoje ele é filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e vice-presidente eleito do Brasil. Conheça agora alonga trajetória política do futuro vice-presidente do Brasil.

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Início da carreira política

Em 1972, Alckmin elegeu-se vereador no município paulista de Pindamonhangaba, com 1 447 votos, já em seu primeiro mandato foi escolhido presidente da Câmara Municipal.

Em 1976, se tornou o mais jovem prefeito da cidade de Pindamonhangaba, em 1982 foi eleito deputado estadual de São Paulo com 96 232 votos.

Em 1986, Alckmin foi eleito deputado federal com 125 127 votos. Em 1988, Alckmin juntamente com, José Serra, Bresser Pereira, Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Franco Montoro e outros dissidentes fundam o Partido da Social Democracia Brasileira.

Nas eleições de 1990, Alckmin foi reeleito deputado federal com 55 639 votos, em seu segundo mandato, foi autor do projeto que transformou-se na Lei 8078/90, o Código de Defesa do Consumidor.

Também foi relator, na Câmara dos Deputados, do projeto que converteu-se na Lei de Benefícios da Previdência Social e autor de um dos projetos que se converteram na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).

Alckimin, também teve grande participação sendo relator do projeto de lei que facilita e disciplina a doação de órgãos para transplantes.

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De Vice a governador de São Paulo

Nas eleições estaduais em São Paulo de 1994, Alckmin foi vice-governador de São Paulo, com Mario Covas, como governante. Ele foi nomeado por Covas como presidente do Programa Estadual de Desestatização (PED) logo em seu primeiro mandato.

Em 1998 Alckmin e Covas se reelegeram em São Paulo, em 2000, Alckmin foi admitido pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.

Nas eleições do mesmo ano, Alckmin licenciou-se do cargo de vice-governador, e, por indicação de Covas, foi o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo.

Porém Marta Suplicy (PT) venceu a eleição, e Alckmin voltou a ocupar o cargo de vice-governador. Esta foi a primeira eleição que Alckmin foi derrotado.

Em 2001 Alckmin assumiu interinamente o governo do Estado de São Paulo, dado ao agravamento da saúde de Mário Covas devido a um câncer na bexiga, vindo a falecer por falência múltipla dos órgãos em 6 de março de 2001.

No mesmo dia Alckmin foi empossado definitivamente no cargo. Ele lançou sua candidatura a reeleição em 2002, onde foi reeleito, com 12 008 819 votos (58,64%), cerca de 3,5 milhões de votos a mais que Genoino seu maior concorrente.

Em 2003, Alckmin foi promovido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grau de Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar. Alckmin deixou o governo do estado em 30 de março de 2006 devido à data-limite para sua desincompatibilização.

Em 19 de janeiro de 2009, o governador do estado de São Paulo, José Serra, anunciou Alckmin como o novo secretário estadual de Desenvolvimento, em 2010 deixou o cargo para concorrer ao governo do estado.

No mesmo ano Alckmin foi eleito governador de São Paulo no primeiro turno com 11,5 milhões de votos (50,63% dos votos válidos), derrotando o senador Aloizio Mercadante (PT).

Alckmin assumiu o governo de São Paulo pela terceira vez em 1º de janeiro de 2011. Ele foi reeleito em 2014 tomando posse pela quarta vez como governador de São Paulo em 1º de janeiro de 2015.

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Campanha presidencial 

Em 2006, Alckmin foi escolhido como o candidato do PSDB na eleição presidencial e seu vice foi José Jorge. O seu maior concorrente foi Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo pesquisas no primeiro turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aparecia com mais de 51% das intenções de voto. Porém em setembro, poucas semanas antes das eleições, o escândalo do Dossiê, veio a tona uma operação montada para comprar um dossiê contra Alckmin e José Serra.

Após o escândalo, Lula não compareceu ao debate na Rede Globo, com isso pela primeira vez em muito tempo, as pesquisas de intenção de voto demonstraram que Alckmin se aproximava do presidente Lula.

Alckmin e Lula acabaram disputando o segundo turno. Lula recebeu mais de 46 milhões de votos, somando 48,6% dos votos válidos, enquanto Alckmin recebeu quase 40 milhões de votos, ficando com 41,63% dos votos válidos.

No segundo turno, no dia 29 de outubro, Lula reelegeu-se com mais de 58 milhões de votos, 60,82% dos votos válidos. Alckmin obteve 39,17% dos votos válidos, 2,4 milhões de votos a menos do que no primeiro turno.

Em 2018  Alckmin deixou o governo para se dedicar a candidatura a Presidência da República, porém, terminou a eleição em quarto lugar, com 5 096 349 votos (4,76%), o pior resultado para um candidato do PSDB à presidência da República.

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Vice de Lula

Em 7 de março de 2022, Alckmin anunciou que iria se filiar ao PSB para se candidatar como vice de Lula. Em 18 de março, em uma publicação em suas redes sociais, Alckmin confirmou que se filiaria ao PSB, citando a frase “não vamos desistir do Brasil”, dita por Eduardo Campos, antigo filiado do partido, que faleceu em um acidente de avião durante sua campanha à presidência em 2014.

Em 8 de abril Alckmin foi anunciado como pré-candidato a vice-presidente da República na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, oficializando sua candidatura pelo PSB em 29 de julho de 2022.

A chapa Lula-Alckmin venceu o segundo turno das eleições de 2022, em 1 de novembro de 2022, Alckmin foi designado para coordenar o gabinete de transição governamental.

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Fonte: Jornal Contábil
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