Em cada país, as preferências esportivas se alteram de maneira significativa. Enquanto no Brasil, ano de copa do mundo, é sinônimo de feriados extras, nos Estados Unidos, anualmente, o Super Bowl é responsável por parar o país por um domingo. Além do jogo de futebol americano em si, o Super Bowl é reconhecido internacionalmente pelo show de intervalo que é destaque pela grandiosidade.
Para divulgação no evento, os patrocinadores investem milhões de dólares, dinheiro este que é revertido não só na estruturação do local, como na contratação dos artistas mais conhecidos do período para propagandas. Esse ano, nomes como Scarlett Johansson, Arnold Schwarzenegger, Eugene Levy e Pete Davidson integram o time de estrelas dos comerciais do Super Bowl.
No ano passado, houve uma queda de audiência e, mesmo assim, foram gastos cerca de US$ 7 milhões por um lugar nos patrocínios para o evento. Este ano há pelo menos 30 patrocinadores novos que vêm de mercados importantes como os de criptomoedas e de veículos elétricos. “É um evento extremamente lucrativo para todos os envolvidos, além de ser querido pelos norte-americanos, o Super Bowl pode ajudar a transformar positivamente as empresas que puderem investir nele”, conta Luciane Serifovic, corretora de imóveis de luxo.
De acordo com ela, o impacto financeiro gerado pelo Super Bowl é tamanho que pode se relacionar com o crescimento de outras áreas como o mercado imobiliário. “Muitas dessas pessoas que lucram com o evento, sejam as celebridades ou os patrocinadores, acabam realizando investimentos em casas e apartamentos de luxo. Ou seja, o Super Bowl, mesmo que indiretamente, movimenta a economia americana como um todo”, opina.
Este ano, a partida acontecerá no próximo domingo dia 13 de fevereiro em um duelo protagonizado pelos times Los Angeles Rams e Cincinnati Bengals no SoFi Stadium em Inglewood. No Brasil, o interesse pelo futebol americano tem crescido exponencialmente, passando de 15,2 milhões de pessoas, em 2016, para 27 milhões, em 2020, de acordo com pesquisa do Ibope Repucom. Fato este que cria expectativas para um possível movimento positivo também na economia brasileira nos próximos anos.
Por Luciane Serifovic, uma potência imobiliária de luxo, líder de pensamento e CEO e fundadora da Luxian International Realty, a primeira empresa imobiliária internacional de luxo baseada virtualmente que usa a tecnologia blockchain no mundo.
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Fonte: Jornal Contábil
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