Imagem Por PopTika / shutterstock

A cada dia nasce uma startup em nosso país, atualmente, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), existem mais de 14 mil startups no Brasil. Mas, nem todas essas startups estão preparadas para se manter ou até mesmo sobreviver nos dias de hoje. Pensando nesse cenário, a Fisher, empresa líder e referência em Venture Building no país, separou algumas dicas para você que quer iniciar ou até mesmo manter a sua startup em pé.

Quais são os motivos? 

Segundo o estudo realizado pela CB Insights, 38% das startups faliram por conta de falta de dinheiro ou dificuldade de conseguir investimentos; 35% não têm product market-fit; 20% não conseguiram competir com a concorrência; 19% não acertaram no modelo de negócio; 18% tiveram dificuldade com desafios regulatórios e 15% tiveram problemas de preços, dentre outros.

Para Pietro Bonfiglioli, fundador da Fisher, os dados mostram que entra ano e sai ano, os motivos pelos quais as empresas acabam tendo problemas ou até mesmo fechando são: DinheiroGovernançaProduto e Time

“Dividindo esses quatro pilares, podemos dizer que os problemas entre sócios e a escolha do time certo é uma das principais causas e dores das startups. Outra questão é sobre a não necessidade daquele produto / serviço no mercado, o resultado acaba sendo frustrante e nenhuma dor (necessidade) é solucionada”, complementa Pietro.  

Como atuar nos quatro pilares (dinheiro, governança, produto e time)? Confira as dicas segundo o fundador da Fisher, empresa que já co-fundou 7 startups ao longo de sua história, construindo um portfólio de mais de R$ 300 milhões

Dinheiro: 

Entenda que startup é um business de captações contínuas e que elas vão acontecer a cada 18 ou 24 meses, ou às vezes menos. Mas, é importante saber e ficar atento à queima de caixa, começar as captações com antecedência e entender que isso demora, porque senão a startup vai acabar ficando sem dinheiro.

Governança: 

Cuide muito bem do cap table, tome cuidado com os direitos que vão ser concedidos aos investidores, direito de voto, direito de preferência, pois tudo isso lá no futuro pode se voltar contra o empreendedor, ou pode simplesmente amarrar a startup. Ter uma governança muito bem definida desde o começo é necessário.

Produto: 

O empreendedor precisa se apaixonar pela dor e não pelo produto, procure gastar muito tempo identificando, analisando o mercado, antes de começar a construir o produto / serviço. É evidente que se não houver uma necessidade é muito difícil que a solução proposta se sustente.

Time: 

Escolha muito bem os sócios da empresa primeiro, consequentemente, saiba escolher os colaboradores necessários e procure dedicar tempo montando o squad ideal, no futuro isso fará diferença.

E o mercado de Venture Builder ? As dicas são as mesmas?

No mercado de Venture Builder, o lado positivo é que o mesmo processo já foi realizado várias vezes, então já é possível antecipar todos esses desafios e começar a tratar eles desde o dia zero, para que eles não virem problemas. 

A metodologia de venture building conta com uma rede e um processo de captação contínuo, uma definição de produto / serviço muito bem estabelecida para conseguir entender de fato a dor (necessidade)  do mercado, resultado em uma solução assertiva. 

A Fisher é uma Venture Builder que nasceu em 2017 e co-fundou 7 startups ao longo de sua história, construindo um portfólio de mais de R$ 300 milhões.

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Fonte: Jornal Contábil
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