Confirmado desde agosto, o consignado do Auxílio Brasil vem enfrentando diversas dificuldades para a sua disponibilização, disponibilização está que estava prevista para acontecer ainda em setembro e agora segue indefinida.

A demora na liberação do consignado, segundo o governo, está atrelada a constantes tratativas que ainda impedem a liberação do da nova modalidade de crédito.

Consignado do Auxílio Brasil corre risco de não ser liberado?

O Ministério da Cidadania, havia confirmado a liberação do consignado do Auxílio Brasil para o mês de setembro, data que acabou sendo adiada.

Quanto ao risco do consignado não ser liberado, os riscos para está questão são baixos, afinal, a demora do governo em liberar o benefício é justamente para conseguir disponibilizar o empréstimo com melhores condições possíveis.

A nova expectativa é de que o consignado possa começar a ser operado após o primeiro turno das eleições, no entanto, o governo ainda não infirmou uma data para liberar o novo empréstimo.

Por qual motivo o governo está demorando para liberar o consignado?

Grande parte das tratativas do governo que inviabilizaram a liberação do consignado até o momento, envolvem questões como a regulação da taxa de juros para a modalidade.

Isso porque, o governo teme que devido a pouca competição para a liberação do consignado, as instituições financeiras exagerem nas taxas de juros, aumentando o endividamento dos beneficiários do Auxílio Brasil.

A questão está em pauta, pois, os grandes bancos como Santander, Itaú, Bradesco, dentre outros não demonstraram interesse pela modalidade e não vão operar o consignado para o Auxílio Brasil.

Dessa forma, 15 instituições de pequeno e médio porte, com exceção da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil vão operacionalizar a oferta do consignado.

Assim, com uma menor competição entre os bancos, o que estimula melhores taxas de juros, o consignado do Auxílio Brasil poderá ter taxas de juros altíssimas que vão inviabilizar a modalidade ou endividar os beneficiários do Auxílio Brasil.

Logo, o governo tem em vista estabelecer um limite que poderá ser aplicado a taxa de juros para o consignado, para que a opção possa valer a pena para quem busca a contratação de um empréstimo.

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Fonte: Jornal Contábil
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