A pandemia de COVID-19 tem sido o tema mais tratado no mundo. Esse problema de saúde global tem gerado nas pessoas medo, feito com que reflitam sobre hábitos de higiene, hábitos de saúde, sobre o comportamento de compra, etc.
Hoje, as pessoas querem evitar ao máximo a compra em lojas físicas e já foi decretado em diversos estados a utilização do serviço delivery para diversos segmentos de negócios, como alternativa para que continuem funcionando. Essa se torna uma oportunidade de crescimento para o mercado e-commerce.
A comodidade de comprar produtos sem ter que sair de casa, minimizando os riscos de contaminação, tem atraído cada vez mais consumidores ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a demanda das empresas Amazon, Walmart e Instacart cresceu tanto, que o delivery expresso (entrega no mesmo dia), não tem sido possível.
Surto de coronavírus como oportunidade para as vendas online
Só no Brasil, o mercado e-commerce está em constante ascensão. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, em 2010, o crescimento nesse setor foi de R$ 16,8 bilhões, já em 2019, esse número foi para 75,1 bilhões.
A ordem para que as pessoas mantenham o isolamento para evitar a contaminação em massa pelo novo coronavírus, tem feito com que recorram à internet para a compra de produtos farmacêuticos, alimentos, livros, roupas, entre outros.
O comércio online diante desse aumento de demanda tem de enfrentar o desafio de tornar os seus serviços cada vez mais eficientes, orientando, inclusive, o novo público sobre os benefícios da compra online.
Serviços mais consumidos por conta da pandemia do novo coronavírus
Devido ao isolamento, inúmeros serviços e produtos têm se destacado em meio aos consumidores, como é o caso da Netflix, dos serviços de canais por assinatura, da Amazon (principalmente na venda de livros impressos e digitais), dos serviços de delivery de restaurantes, etc.
Além das marcas e serviços já existentes, há inúmeras surgindo no mercado, como é o caso da brasileira Universo Books, voltada para a venda de livros novos e usados por menores valores. Os jornalistas Carlos Deanhaiha e Daiana Barasa, encontraram no momento da quarentena a oportunidade para começarem um sebo virtual de livros novos e usados.
“Em uma semana de loja conseguimos um faturamento que superou as nossas expectativas, foram mais de cinquenta livros vendidos. Acredito que em casa e com mais tempo, as pessoas estejam mais interessadas em leituras, em maneiras de entretenimento que as façam se desligar um pouco da tensão do problema”, acredita Deanhaiha.
Já a jornalista e escritora Daiana Barasa, viu na loja virtual a possibilidade de também divulgar as suas obras literárias, sendo a mais recente, Mulher Quebrada, uma das mais vendidas em Portugal em 2019:
“Aproveitando esse momento em que as pessoas estão mais voltadas à reflexão, também vejo na temática do meu livro, uma maneira de ajudá-las na ressignificação de uma série de questões em suas vidas.”
Espera-se que durante essa fase em que é preciso o afastamento da aglomerações de pessoas, as vendas online cresçam cada vez mais e talvez, a partir desse novo comportamento, um novo hábito de consumo seja criado.
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Fonte: Jornal Contábil
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