A popularidade e o boom alcançado pelas criptomoedas ao redor do mundo nos últimos anos levaram milhões de pessoas a buscarem alternativas de uso e investimento nesse tipo de ativo. Sobretudo na América Latina, onde os países enfrentam níveis altos de inflação, a população e os governos buscam medidas para amenizar os impactos econômicos para o Mercosul.
De acordo com uma pesquisa feita pela CoinsPaid em 2022, 36,2% dos brasileiros ouvidos disseram confiar em criptomoedas para realizar pagamentos. Ainda segundo o levantamento de dados, a falta de segurança e informação sobre os ativos digitais são os principais motivos pela resistência ao uso dessa forma de pagamento.
Além disso, a CoinsPaid mostrou em um relatório sobre o uso de criptomoedas por mercados de baixo risco, a opinião de 7 executivos nível C de empresas dos setores digital, financeiro, fintech, E-commerce, desenvolvimento Meta/Realidade Virtual (VR) e mineração. Para os executivos ouvidos, uma das principais questões que impulsionaria a aceitação de criptomoedas tanto pelas empresas quanto pelos consumidores é a segurança da plataforma de pagamentos.
Os executivos entrevistados pontuaram que as necessidades dos consumidores e das empresas seriam atendidos caso a infraestrutura de pagamentos com criptomoedas oferecesse um rápido processamento de transações assim como a confirmação de pagamento, fácil usabilidade da plataforma assim como a disponibilidade de um sistema de relatórios para reguladores – conferindo confiabilidade à empresa provedora de pagamentos.
Diante disso, Coinspaid, plataforma europeia líder em pagamentos com criptomoedas, aponta 4 principais vantagens de transações com criptomoedas em 2023:
Podem ter um papel importante para proteger da inflação
Para analistas de mercado, as criptomoedas serão fundamentais em 2023 para combater a inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada nos últimos 12 meses divulgada em janeiro de 2023, foi de 5,77% – uma das menores do G20. Diante da incerteza de uma nova meta estipulada pelo governo, usuários e investidores buscam novas formas de proteger o dinheiro e se refugiar da volatilidade do dólar.
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Permitem descentralizar a gestão do dinheiro
Hoje, grande parte da população tem conta em banco. Obrigados ou não, os usuários do atual sistema financeiro deixam o dinheiro para um intermediário sincronizar com a atual dinâmica econômica. Algo que permite com que os bancos aproveitem e monopolizem transações e pagamentos. Mas o sistema DeFi das criptomoedas, cada pessoa pode ser seu próprio banco. Com a tecnologia blockchain, qualquer pessoa consegue armazenar criptomoedas em seu computador, smartphone ou até mesmo em papel, e não só isso, mas pode fazer pagamentos e receber sem intermediários e de forma segura e ágil.
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Eles abrem oportunidades para investir em diferentes setores
As criptomoedas vieram para ficar e há vários anos fazem parte das conversas, debates e eventos sobre finanças e investimentos, com cada vez mais regularidade. Neste momento, países inteiros estão adaptando seus sistemas de pagamento para recebê-los, fazer a conversão e impulsionar as transações, assim como ocorre com o ecossistema Coinspaid. Além disso, os especialistas em blockchain não hesitam em apontar que as criptomoedas estão mudando o mundo como a Internet o mudou, a diferença é que uma maior taxa de aceitação e adaptabilidade estão ganhando espaço e para isso os investidores de hoje, independentemente da idade, não. pergunte apenas o que são criptomoedas e como elas funcionam, mas quais são os passos para investir nelas.
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São uma alternativa para economizar
A cada dia surgem mais criptomoedas que geram segurança para os investidores porque sua política monetária é imutável e já está pré definida. Por esta mesma razão, são bastante “resistentes” à depreciação natural do dinheiro ou de outros ativos fixos. De fato, em alguns países, as criptomoedas são uma alternativa segura contra esse fenômeno, pois até agora não havia uma fórmula alternativa.
Além de empresários, representantes governamentais também discutem sobre o uso de criptomoedas, o que pode ajudar popularizar o uso desses ativos. Recentemente, os chefes de governo da Argentina e do Brasil, discutiram a criação de uma moeda única entre os países, podendo se estender até mesmo para outros membros do bloco Mercosul e transações comerciais – o que, para muitos economistas não parece ser a melhor alternativa visto o histórico de desvalorização das moedas locais, descontrole de inflação e interferência política em relação ao câmbio. Com a moeda única, a dependência do dólar diminuiria e facilitaria o comércio na região criando, assim, o segundo maior bloco monetário do mundo, atrás apenas da UE.
Outro ponto que torna a criptomoeda uma opção para o comércio entre os países é a velocidade de transações e processamento de pagamentos, onde é possível empresas realizarem remessas e pagar fornecedores em minutos. Segundo a líder europeia em processamento, CoinsPaid, o recebimento em moedas fiat ocorre em até um dia e as taxas ficam próximas de 0,8% e 1,5%, quando comparado ao sistema SWIFT. E se as discussões realmente seguirem esta direção, teremos a chance de ver os dois países se consolidando como uma referência no setor e, até mesmo, servindo como exemplo em termos de regulamentação para outros países.
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Fonte: Jornal Contábil
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