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A inflação próxima dos dois dígitos deve ter feito a ficha do ministro da Economia, Paulo Guedes, cair. Na sexta-feira (11), ele afirmou que o país está atravessando o pior momento da inflação. No entanto, Guedes acredita que a inflação deverá desacelerar e terminar 2021 entre 7,5% e 8%. Durante o evento virtual Credit Suisse, o ministro fez ainda declarou que a inflação vai desacelerar porque o governo ainda tem “alguns avanços a fazer e reduzir impostos e itens importados”. Para Guedes, em 2022 a inflação deverá estar em 4%.

No evento, o ministro da Economia também comentou que a “inflação transitória” será controlada pelo Banco Central, que agora tem independência formal e que o Ministério da Economia fará a outra parte do trabalho. “Acho que vamos ser bem-sucedidos em conter a inflação. Também temos gatilhos fiscais em todos os entes federativos.”

Paulo Guedes disse que sua equipe não transformou os gastos transitórios com a pandemia de covid-19 em permanentes.

A Inflação atingiu 8%

Segundo uma previsão do mercado financeiro para a inflação deste ano, é que ela já tenha atingido 8%. No mês de agosto o mercado já tinha previsto uma alta de 7,5%. O esperado para 2022 saiu de 3,98% para 4,03% no período.
O Boletim Focus do BC (Banco Central), que foi divulgado nesta segunda-feira (13) confirmou esses números. O documento do BC reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos.

A meta de inflação fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) mostra que o IPCA não deve ultrapassar os 5,25% em 2021. A meta central é de 3,75%, com um percentual de 1,5% para cima ou para baixo, o que indica que pode haver uma variação de 2,25% a 5,25%.

As famílias mais pobres sofrem mais com os aumentos de preços dos alimentos, gás e energia, do que as famílias mais ricas.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a inflação começou a registrar um aumento gradual com a distribuição do auxílio emergencial em 2020. De lá para cá, alguns produtos consumidos pelos brasileiros tiveram seus preços subindo de forma assustadora: o preço do óleo de soja subiu 87,89%, o arroz ficou 69,80% mais caro e a batata passou a custar 47,84% a mais.

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Fonte: Jornal Contábil
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