A tecnologia digital tem transformado radicalmente vários segmentos – e, na economia, não é diferente. Além de impactar em diversos negócios, o próprio modo como as transações são feitas também mudou. Falar em dinheiro, que por muito tempo foi sinônimo de cédulas e moedas, hoje se diversifica em diversas formas digitais de pagamento. Carteiras eletrônicas, aplicativos de transferência instantânea, pagamentos por aproximação e mercados como os de criptomoedas são apenas algumas das inovações que tem ganhado cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas.
Diante de tantas opções, é importante que surjam dúvidas sobre como cada uma funciona, qual a mais segura, quais os benefícios e quais são os riscos envolvidos nisso. A seguir, vamos explorar estas alternativas, de maneira descomplicada, explicando o que são, como funcionam e como podem ser utilizadas de forma consciente no dia a dia.
Cenário atual: revolução de pagamento digital
As carteiras eletrônicas e digitais, muitas vezes conhecidas como wallets, são plataformas digitais que armazenam dados financeiros dos usuários. Cartões de crédito, saldo em conta e até mesmo valores pré-carregados podem ser utilizadas. Hoje, é possível realizar pagamentos em estabelecimentos físicos ou digitais, além de transferir dinheiro para outras pessoas, pagar contas e até mesmo recarregar celulares. Comprar online, assinar serviços, fazer apostas desportivas na Premier Bet ou até mesmo comprar ou alugar filmes, tudo isso pode ser feito pelo celular ou até mesmo pelo computador.
Toda esta praticidade tem mudado o modo como as pessoas se relacionam com as suas finanças. Aplicativos consagrados como Mercado Pago, PicPay, Apple Pay e Google Pay já fazem da rotina de muitos brasileiros – e ajudam a explicar o crescimento significativo dos pagamentos eletrônicos no Brasil e no mundo. Entre as principais vantagens, as carteiras eletrônicas oferecem muita praticidade, permitindo que o usuário concentre todas as suas formas de pagamento em um único aplicativo, facilitando a logística e evitando o uso de cartões físicos ou dinheiro em espécie.
Além disso, estas carteiras oferecem recursos avançados de segurança, como autentificação por biometria, reconhecimento facial e, também, a substituição de dados reais por códigos criptografados, que garantem mais segurança e reduzem o risco de fraudes. Além disso, outro atrativo são os constantes programas de fidelidade e cashback, muitas vezes oferecidos por diversas plataformas. Como ponto de atenção, no entanto, é o fato de diversas destas plataformas dependerem de conexão com a internet para algumas funções – exceto para o pagamento via aproximação. Logo, é importante atentar na necessidade de um bom pacote de dados ou de uma conexão wi-fi adequada.
As criptomoedas
Além do crescimento das carteiras digitais, outra inovação que tem ganhado cada vez mais a atenção dos consumidores são as criptomoedas. Diferente das carteiras eletrônicas, as criptomoedas são uma espécie de moeda digital descentralizada, ou seja, sem controle de governos ou instituições financeiras. Entre as mais conhecidas está o Bitcoin, que hoje já conta com milhões de usuários. Com todas as transações gravadas de forma transparente e segura, muitos acreditam que as criptomoedas representam o futuro da economia digital.
Seu funcionamento é baseado em processos complexos de criptografia, garantindo autenticidade e segurança em cada transação. Em vez de depender de um banco para os pagamentos, os usuários são quem validam cada operação, gerando assim mais liberdade e autonomia financeira às pessoas – algo relevante principalmente em países ou transações em que o sistema bancário é ineficiente ou restrito.
Conclusão: um futuro promissor, mas que exige cuidados
Comparar carteiras eletrônicas e criptomoedas não é simples. No entanto, ambas representam de forma pratica a modernização dos meios de pagamento, embora façam isso de maneiras e com propostas diferentes. As carteiras eletrônicas otimizam o uso do dinheiro tradicional, enquanto isso, as criptomoedas desafiam a lógica financeira do modo como conhecemos. Em comum, ambas exigem que os usuários estejam atentos à segurança digital e, também, aos cuidados com seus dados e sua integridade também no ambiente digital. Com um amplo alcance no comércio físico e digital, ambas já possuem uma boa penetração e um alcance significativo em todo o mundo. Em países como o Brasil, por exemplo, esses recursos vão além. Serviços revolucionários, como o Pix, ajudam a democratizar o acesso aos serviços eletrônicos, fazendo do país um verdadeiro destaque na América Latina, principalmente ao facilitar o acesso e fazer com que todos tenham acesso a transações rápidas, seguras e eficientes. Com atenção, cuidado e responsabilidade, todos têm a ganhar.
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Contabilidade em SBC é com a Dinelly. Fonte da matéria: Jornal Contábil