Ter o controle financeiro da empresa é uma questão essencial para todo empresário que se preze.
A ação é primordial para qualquer setor de negócios, seja de vendas ou prestação de serviços e pode ser feita por meio de um sistema que facilite todo o processo.
Existem vários outros aspectos de gerenciamento que auxiliam no processo administrativo, como a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC).
O que é DFC?
Se trata de um controle de entradas e saídas durante um determinado período em análise, podendo também, mostrar resultados sobre a movimentação.
O processo tem o objetivo de melhorar o controle do fluxo de caixa, auxiliando na tomada de futuras decisões da empresa, desde investimentos, até o corte de gastos.
Em resumo, a DFC tem o intuito de mostrar que não adianta ter grandes aquisições se as dívidas permanecerem.
Além disso, também está relacionada ao Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), podendo incluir o balanço patrimonial.
A informação é obrigatória para as empresas de capital aberto com patrimônio líquido superior a R$ 2 milhões e para PMEs, devendo ser apresentada anualmente.
Estrutura de uma Demonstração de Fluxo de Caixa
A Demonstração de Fluxo de Caixa deve dispor de três itens essenciais para a divisão de grandes áreas, como:
Atividades operacionais
Estas abrangem todos os gastos e despesas relacionadas às atividades geradoras de receita da empresa, podendo ser definidas por:
- Contas a pagar e receber;
- Impostos;
- Pagamento de fornecedores;
- Recebimento de clientes.
Por se tratarem de atividades diretamente relacionadas à principal atividade exercida pela empresa, também estão associadas ao capital de circulação líquido.
Deste modo, o cálculo é baseado no valor utilizado na produção e venda do produto, ou na realização do serviço menos o valor recebido por eles.
Atividades de investimento
São aquelas relacionadas a investimentos feitos pela empresa, referentes a patrimônios a longo prazo, como:
- Compra de imóveis;
- Móveis;
- Veículos;
- Investimentos financeiros;
- Recebimento de valores.
São denominados como patrimônios de longo prazo por considerar uma atividade de investimento, uma vez que, ao ser obtido não teve a intenção de ser usado em uma venda rápida.
Atividades de financiamento
Essas atividades se referem do passivo circulante e não circulante, junto ao patrimônio líquido.
No caso do passivo, inclui ações como financiamentos e empréstimos; sobre o patrimônio líquido, consideram-se as novas entradas como investimentos novos de sócios; por fim, as saídas podem se tratar da divisão de lucros, entre outros.
Resultado da DFC
O resultado de um Demonstração de Fluxo de Caixa se trata da soma de todos os resultados líquidos investigados em cada grupo de atividade.
Neste caso, é preciso igualar a diferença dos saldos iniciais e finais de cara período verificado.
Métodos para fazer o DFC
Existem dois métodos de execução da DFC, o direto e o indireto.
Ambos são derivados do balanço patrimonial e do Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), sobre determinado período, no intuito de serem usados em uma análise precisa de dados.
Método Indireto
Esta modalidade da DFC se refere à ligação entre o resultado do caixa das atividades, bem como, o lucro líquido.
É alusivo ao estoque, além de contas a pagar e receber.
Além disso, também se direciona aos lucros e prejuízos apresentados no DRE, motivo pelo qual não o torna utilizado com frequência.
O Manual da Contabilidade Societária também estabelece que o método indireto deve:
- Retirar do valor do lucro líquido, as ações de adiantamento de cartões, créditos tributários, gastos antecipados e outros. Assim como as contas a serem recebidas no futuro, bem como, alterações de caixa.
- Dispensar o lucro líquido de procedimentos derivados das atividades de financiamento e de investimento.
Método direto
Este se refere aos pagamentos e recebimentos ligados ao caixa bruto da empresa, sendo o método mais utilizado na DFC, devendo conter:
As atividades operacionais:
- Recebimento de clientes;
- Pagamento de fornecedores;
- Despesas administrativas;
- Pagamento do governo.
Atividades de investimento:
- Compra de ativo permanente;
- Recebimento de dividendo.
As atividades de financeiro:
- Financiamento;
- Integralização de capital;
- Empréstimos bancários;
- Divisão de lucros.
Para simplificar o processo, é possível usar uma planilha do Excel que, junto à uma de controle financeiro, poderá auxiliar o gerenciamento de contas, resultando na previsão de caixa e organização geral da empresa.
Vantagens
A DFC proporciona diversos benefícios à empresa.
O único ponto que pode ser considerado como um prejuízo se refere ao tempo de realização, por isso, é indicado o auxílio de um escritório contábil para minimizar a margem de erros.
Entre as vantagens, estão:
- Trazer dados de maneira simples, sem a interposição de leis fiscais;
- O relatório pode auxiliar na tomada de decisões futuras dentro da empresa, avaliando a necessidade de empréstimos ou a possibilidade de novos investimentos;
- É uma forma de novos investidores terem segurança. Um bom relatório pode trazer novas aplicações;
- Também pode ser um método utilizado em comparações com o passado da empresa, no intuito de avaliar o crescimento da mesma;
Como controlar o fluxo de caixa
Se for o caso de a planilha crescer e não suprir as necessidades da empresa, pode ser o momento de migração para um sistema de gerenciamento mais completo.
O eGestor pode ser uma ótima opção para casos assim, pois, possui um sistema completo de movimentações financeiras, além de apresentar o total disponível em caixa a partir das vendas e pagamentos inseridos no sistema.
Portanto, ao fazer diversas análises pode gerar inúmeros relatórios, como o de fluxo de caixa periódico, de curva ABC, de comissionamento de funcionários, bem como, o DRE.
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Fonte: Jornal Contábil
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