O tempo passa, os bens materiais envelhecem e novas tecnologias surgem.
Todos esses fatores contribuem para a depreciação de um bem, um item que corresponde a todos os desgastes que eles sofrem durante o tempo.
Dentro de uma empresa, é essencial ter em mente os cálculos de depreciação porque eles atestam se determinado ativo está apenas gerando prejuízos ou se ainda vale a pena utilizá-lo.
Aprenda agora como calcular depreciação!
Nesse artigo você vai encontrar todas as informações necessárias para esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto.
Muito bom, não é?
O que é a Depreciação
Todos os bens acabam sofrendo desgastes, isso é inevitável.
Sejam eles naturais, causados pelo tempo, por uso ou até por mal uso do equipamento.
Por isso, a depreciação corresponde a esse encargo periódico que eles sofrem.
Ela se constitui, na verdade, da diferença entre o preço da compra de um bem e seu valor de troca (valor residual), depois de certo tempo de uso.
É preciso ter atenção em relação ao valor da depreciação para que ele não ultrapasse o valor inicial do bem.
Início e término da depreciação
A depreciação de um bem começa quando o item tem condições de ser utilizado e termina quando ele é deixado de lado, imobilizado ou transferido.
É importante lembrar que a depreciação não para mesmo quando o ativo é retirado de operação ou se torna obsoleto, isso só acontece quando ele está totalmente depreciado.
Vida útil de um ativo
Existem alguns fatores que precisam ser considerados ao avaliar a vida útil, período de uso e o volume de produção de um bem.
Para começar, é preciso considerar o uso esperado do ativo, que precisa ser avaliado contando com a capacidade esperada ou com a produção física.
Depois, o desgaste físico esperado, nesse caso, tudo depende de fatores operacionais como por quantas horas o bem será utilizado, qual o programa de manutenção, etc.
Além disso, observar a obsolescência tecnológica também é importante, já que com o tempo alguns bens novos surgem com aperfeiçoamentos na produção ou mudanças na demanda do mercado.
Por fim, avalie os limites legais de uso do bem, como datas de expiração, permissões de exploração ou concessões.
Valor residual
Em contabilidade, o valor residual é um termo usado para definir o valor de um ativo que sofre depreciação, ao final de sua vida útil.
Por exemplo, assumindo que a vida útil de uma máquina seja de 10 anos, então seu valor residual é o valor esperado desta máquina ao ser vendida depois de passados 10 anos. (Wikipédia)
Como calcular depreciação?
Para calcular depreciação da sua empresa, existe uma fórmula que pode ajudar.
Mas, você precisa ter em mãos alguns valores essenciais para o cálculo como o valor inicial do bem, seu valor de troca e o tempo que foi utilizado.
Vejamos a fórmula abaixo:
DL = PV – R / n
Na fórmula, DL significa Depreciação linear, PV é o valor de compra inicial do produto, R é o valor residual e n o tempo em que foi utilizado.
Abaixo, podemos ver um exemplo:
Considerando o valor de uma máquina como R$ 400.000,00, a vida útil é de 5 anos e o valor residual de R$ 50.000,00.
DL = 400.00,00 – 50.000,00 / 5
DL = 350.000,00 / 5
DL = 70.000,00.
Ou seja, aqui, o valor de depreciação do bem é de 70 mil reais.
Uma empresa precisa ter na ponta do lápis todos os valores de seus bens, direitos e obrigações para manter o controle e saber seu valor real.
Por isso, se você ainda não começou a calcular depreciação, use essas dicas para ajudar e comece a colocar em prática agora.
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Fonte: Jornal Contábil
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