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Empresas de todos os segmentos vivenciam cada vez mais de perto as mudanças dos novos tempos.

O mundo está mais complexo, com clientes mais empoderados pela tecnologia e o surgimento de novos modelos de negócios e novas concorrentes.

A ideia de reinventar-se, seja esse um destino inevitável ou mais flexível, torna-se constante.

Para além dos fatores externos, um dos maiores desafios das empresas está na condução da gestão, que necessita de fato ser compatível com a transformação cultural e digital almejada.

A tecnologia trouxe complexidade dos dados, algoritmos, plataformas, transformando as relações e a comunicação das organizações com colaboradores e demais públicos, exigindo um novo papel de líderes, executivos e empreendedores.

A administração do futuro dos negócios depende agora também de uma reformulação das teorias de gestão se quiser se alinhar com o mundo exponencial.

Uma das formas de acompanhar as mudanças aceleradas é ir além do conhecimento tradicional e acadêmico que se mostra engessado no contexto atual.

Para as empresas que cresceram em um mundo mais linear e estão atravessando um período mais dinâmico e em transição, soma-se o desafio de conseguir inovar sem perder a essência, a exemplo de companhias que, mesmo tradicionais, conseguem assimilar as transformações.

Esses são alguns pontos trazidos pelo cofundador da HSM, José Salibi Neto, convidado mais recente do MESA AO VIVO.

O mentor de empresas e palestrante ajudou a introduzir no Brasil os principais conceitos de Gestão Contemporânea nos últimos 25 anos, período em que conviveu e trabalhou com os principais pensadores da gestão como Peter Drucker, Jack Welch, Michael Porter, Philip Kotler, Jim Collins, entre outros.

A visão da gestão das empresas vem se transformando nas últimas quatro décadas, mas mais veloz e profundamente nos últimos anos.

Atualizar-se nesse cenário expõe que a forma de aprender está mudando.

O conhecimento é cada vez mais vasto e mais acessível, o que abre a necessidade de aprendizagem mais assertiva, haja vista a crescente oferta de programas e certificações.

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Isso revela outra necessidade: aprender e pôr o conhecimento em prática.

As iniciativas de transformação digital nas empresas encontram entraves principalmente na cultura da gestão.

Existe a inovação por meio das startups ou de tecnologia – e não há nada de errado em fazer aquisições ou criar centros de inovação – porém, o empreendedorismo pode às vezes se sobrepor à gestão.

Essa tentativa de não ficar para trás, obsoleto, pode criar um descompasso onde novos aprendizados e novas experiências de gestão não se equalizam.

Para que as empresas construam um ambiente para as transformações adequadas aos seus negócios, os conselhos, responsáveis pelas diretrizes do futuro das empresas, devem estar atentos para identificar os caminhos que estão sendo tomados pelos altos executivos.

Numa espécie de “sabático de aprendizado”, arejar os conhecimentos e buscar requalificação contribuirão para que se perceba o que está acontecendo e como resolver problemas.

Na nova era da tecnologia, as inovações provocam um novo comportamento no cliente e abrem mais possibilidades para os negócios.

Alinhar conhecimento com prática depende cada vez mais em se atualizar e adquirir novas competências de forma consciente e contínua, que garanta que a gestão da empresa transforme de fato a si mesma.

Por: Luiz Marcatti e Herbert Steinberg, Respectivamente, sócio e presidente e sócio, fundador e presidente do conselho da MESA Corporate Governance

Sobre a MESA

A MESA Corporate Governance trabalha a governança corporativa e familiar na dimensão humana do poder, dinheiro e afeto. A empresa é constituída por uma equipe de consultores especialistas e experientes que atendem às necessidades nos diferentes momentos de modernização de empresas de origem familiar ou multissocietárias, quer sejam de capital fechado ou com ações listadas em bolsas de valores. Também é filiada às seguintes entidades e instituições: AMCHAM Brasil, IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, ICGN – International Corporate Governance Network, FBN – Family Business Network e NACD – National Association of Corporate Directors.

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Fonte: Jornal Contábil
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