Os pequenos negócios possibilitaram mais uma conquista para economia do país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no segundo trimestre deste ano – um ponto percentual menor do que entre os meses de janeiro a março. Os dados mostram ainda que a desocupação caiu em 15 das 27 unidades da federação.
A trajetória de crescimento das oportunidades de emprego em todo o país já havia sido observada pelo Sebrae. De acordo com levantamento elaborado pela instituição, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os pequenos negócios foram responsáveis por mais de 777,2 mil contratações até o fim de junho deste ano. O número representa cerca de 60% das oportunidades geradas.

“Nós estamos vivendo o inusitado na economia brasileira. A geração de empregos no Brasil neste ano praticamente duplica a quantidade de vagas formais criadas em 2023. O Brasil voltou a ser de todo o povo brasileiro. Os grandes geradores deste processo no nosso país são os pequenos negócios. O que revela a retomada da distribuição de renda no país, trazida pelo governo do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. Estamos com a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos, em 6,9%. Aquecer a economia é colocar o povo no orçamento”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Outro destaque apontado na PNAD-C foi a queda da taxa de informalidade, que chegou a 38,6% da população ocupada. No primeiro trimestre esse indicador havia ficado em 38,9%. As maiores taxas foram verificadas no Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%) e as menores, em Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%). Além disso, o rendimento total da população, estimada em R$ 322,6 bilhões no período, cresceu nas duas comparações: frente ao trimestre anterior (R$ 311,8 bilhões) e ao segundo trimestre de 2023 (R$ 295,4 bilhões).

Apoio aos pequenos negócios

Para possibilitar mais possibilidades de crescimento do setor, o Sebrae tem atuado, junto ao governo federal, para ampliar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito por meio do programa Acredita. Via Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe), 29 instituições bancárias estão aptas a ofertar os recursos que foram possibilitados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae e que vão viabilizar R$ 30 bilhões em crédito nos próximos três anos.

Fonte: SEBRAE
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