O fim de ano bate à porta, e com ele, se inicia o pagamento das parcelas do 13º salário, um abono extra pago aos trabalhadores, considerando o tempo de serviço prestado em uma empresa.
Este benefício é visto como uma forma de aquecer a economia no período natalino e no final de ano em si por movimentar o comércio.
No entanto, todo ano permanece a dúvida, será que os gastos com o 13º salário serão melhor aplicados mediante as compras de natal?
Por isso, é importante se lembrar que, nesta data também há uma diversidade de outros gastos atribuídos ao fim de ano e com o início do ano seguinte, como o pagamento do IPVA, IPTU, IR, gastos escolares, entre tantos outros.
Isso tudo, sem contar as dívidas que costumam se acumular no decorrer do ano, o que leva a não deixar os trabalhadores aproveitarem o 13º salário da forma que realmente desejam quando ele finalmente cai na conta.
Sendo assim, qual seria a melhor estratégia para planejar o orçamento financeiro nesta época do ano?
Lembrando que não é preciso esperar chegar o último momento para se organizar.
Neste sentido, o Jornal Contábil separou algumas dicas para você evitar o endividamento necessário, observe:
1 – Escolha cuidadosamente os gastos nessa época do ano
É normal a dificuldade em priorizar alguns gastos nessa época do ano, ainda que hajam aquelas dívidas regulares a serem honradas, como parcelamentos de cartão de crédito, contas de água e luz, por exemplo.
Ou no caso de o trabalhador não querer abrir mão de viajar nas férias ou de presentear os amigos e familiares no fim do ano.
Contudo, é essencial manter a razão ao se tratar destes gastos para manter o orçamento equilibrado.
Antes de planejar com quais compras o 13º salário será gasto, é importante refletir sobre a necessidade real de adquirir novos gastos.
Por exemplo, algumas alternativas são, priorizar viagens nacionais no lugar de internacionais, presentear o casal no lugar de cada um dos amigos separados ou, somente os filhos, tudo com a intenção de não comprometer excessivamente as finanças.
2 – Priorize os pagamentos à vista
Ainda que pareça difícil ou, até mesmo impossível optar por esta forma de pagamento, seria interessante que algumas pessoas entendessem que, a prática de não parcelar as dívidas deixa de comprometer o futuro orçamento gerando uma certa economia, tendo em vista que, muitas lojas, prestadores de serviços e instituições financeiras oferecem descontos para pagamentos à vista.
Por isso, é melhor poupar para obter um novo eletrodoméstico ou outro bem móvel, do que comprometer o orçamento durante meses.
Essa dica é extremamente importante no fim de ano, época bastante propícia para endividamentos, especialmente decorrentes de parcelamento de compras no cartão de crédito.
3 – Reserve recursos para eventualidades
O trabalhador não deve entender o uso do 13º salário somente para pagar contas e fazer novas compras, pois, é essencial que parte deste valor seja poupado ou, aplicado em algum tipo de investimento que trará lucros no futuro, em caso de alguma eventualidade como, problemas financeiros, mecânicos,de saúde, entre outros.
4 – Lembre-se dos descontos no 13º salário
O trabalhador não pode esquecer que, também há a incidência de descontos sobre o 13º salário, como INSS, FGTS e IR, portanto, o valor a ser recebido não será o integral.
5 – Pense nos gastos de início de ano também
Lembrando do Imposto de Renda citado no item anterior, é importante considerar também a diversidade de gastos que o esperar no início do ano seguinte.
Impostos como o IPTU e o IPVA normalmente já são cobrados a partir do mês de janeiro, por isso, seria interessante reservar parte do 13º salário para custear o pagamento dessas respectivas dívidas e, certamente, obter alguns descontos sem comprometer o orçamento durante o decorrer do ano.
6 – Realize um orçamento mensal e anual
Ao se planejar e definir um orçamento mensal e anual, o trabalhador consegue ter uma noção de quais serão os gastos sazonais como, IPTU, IPVA, manutenção do veículo, entre outros.
Se tratando do orçamento anual, há a possibilidade de planejar os gastos no intuito de obter uma visão ampla perante épocas em que os gastos são maiores e os rendimentos são menores.
Sendo assim, ao identificar os períodos com maior rendimento, é possível planejar estrategicamente seus gastos e otimizar o uso do 13º salário.
7 – Use o 13º salário para quitar dívidas
Em alguns casos, o uso do 13º salário pode vir como o alívio financeiro que o trabalhador tanto aguardava para quitar as dívidas, ainda que seja tentador usá-lo para compras diversas.
Essas dívidas são bastante comuns quando há o acúmulo no decorrer do ano, especialmente quando se trata das faturas de cartão de crédito.
Portanto, o melhor e mais recomendado é quitar essas pendências na primeira oportunidade, do que ter que lidar com os juros a longo prazo e ter que recorrer ao cheque especial.
Desta forma, se for o caso, aproveite o 13º salário para quitar o máximo de dívidas pendentes e iniciar o próximo ano no azul, levando esta experiência para não repetir o problema.
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Por Laura Alvarenga
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Fonte: Jornal Contábil
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