A hora do parto é um momento muito aguardado pelos pais e responsáveis, visto que ficam em média entre 7 e 9 meses na espera, ansiedade e preparação para quando finalmente poderão ver o rostinho da criança. Porém, algo que costuma tirar o sono das pessoas gestantes é o tipo de parto que será realizado. Dependendo da maneira como o procedimento vai ocorrer, algumas delas se preocupam com as possíveis sequelas que poderão ter pelo corpo, o que faz com que deixem de lado o parto cesáreo e optem pelo natural ou normal.
Apesar de deixar menos sequelas, muitas mães possuem receio em realizar o parto natural e um dos principais motivos pode ser a dor. Segundo Ana Thereza Uchoa, médica ginecologista e professora do curso de Medicina do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, nesse procedimento, durante a passagem pelo canal, há saída de líquidos pelas vias aéreas e pela boca do bebê, facilitando a respiração no nascimento, algo que não acontece na cesariana, por exemplo.
“Um dos grandes benefícios do parto natural é, depois do nascimento do bebê, o retorno precoce da anatomia pélvica feminina, e o fato de não se submeter aos riscos de um procedimento cirúrgico”, afirma.
Mas nem sempre o parto normal pode ser realizado, visto que alguns fetos ficam em situação transversal e não conseguem mudar para a situação longitudinal, para facilitar a retirada natural.
No caso das crianças que estão sentadas ou atravessadas, é possível reverter a situação antes do parto a depender da idade gestacional: fetos em apresentação pélvica (sentados) ou em situação transversa (atravessados) podem passar para a apresentação cefálica e situação longitudinal, espontaneamente.
“Caso não ocorra, é possível fazer manobras de versão externa pelo abdômen da mulher, com o intuito de mudar a situação, mas vale lembrar que nem sempre este procedimento se tem êxito”, completa a docente.
Na impossibilidade das manobras, o parto natural é contraindicado e, nesses casos, a cesariana se torna a única opção para o nascimento do bebê, mesmo que isso não agrade muito algumas mães devido as sequelas que poderão ser deixadas.
Apesar de ser bastante indicado, nem sempre o parto natural livra as mulheres da cirurgia: “A cirurgia pode acontecer em casos que existem complicações como hipotonia, atonia uterina, ou sangramento em grande intensidade, por exemplo.”
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Mas qual é a diferença entre cada um dos partos?
A cesárea é o parto mais realizado, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, que se trata de um tipo de cirurgia em que o médico faz um corte no abdômen, seguido de um corte no útero para retirar o bebê. Além disso, o procedimento é considerado um dos mais invasivos, por conter necessidade de anestesia, pontos de sutura, um doloroso processo de recuperação e uma possível infecção.
Já o parto natural é aquele em que o médico ou a enfermeira obstetra simplesmente acompanham o processo. É o parto normal sem intervenções, como anestesias e cortes. O tempo da gestante e do bebê são mais respeitados e a pessoa tem liberdade para se movimentar e fazer aquilo que seu corpo lhe pede. Além disso, a recuperação é rápida e fácil.
Por fim, no parto normal, são utilizados de maneira rotineira alguns procedimentos como: corte vaginal, colocação do soro na veia, raspagem dos pelos, lavagem intestinal, suspensão da alimentação, repouso na cama hospitalar, proibição da presença de um acompanhante, entre outras ações.
Fundado em 1971, o Centro Universitário de João Pessoa – Unipê possui conceito 5 pelo MEC, conforme avaliação in loco de recredenciamento presencial e credenciamento EAD, sendo a única instituição privada do estado a conquistar este feito, solidificando-se entre as melhores do país.
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Fonte: Jornal Contábil
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