Foto: José Cruz/Agência Brasil

Na tarde de ontem, terça-feira (03), Silvio Almeida tomou posse como ministro do Direitos Humanos e da Cidadania. Em seu discurso Silvio prometeu não se esquecer dos esquecidos.

O filosofo em seu discurso fez questão de lembrar quem foram os “esquecidos” nos últimos quatro anos, fez referencias a Mandela, Zumbi dos Palmares, Martin Luther King e Pelé. Almeida também citou um ditado iorubá, e fez questão de lembrar de Marielle Franco.

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Ministério arrasado

Após fazer referencias ao passado, citando toda a luta do povo brasileiro até chegar nos tempos atuais. Silvio fala do presente, se referindo ao ministério dos direitos humanos, como “arrasado”.

Almeida destacou que muitos conselhos foram reduzidos ou até mesmo encerrados, e como consequência “muitas vozes da sociedade foram caladas”. Também lembrou que o orçamento voltado para o ministério foi drasticamente reduzido.

Ele cita que o antigo governo tentou acabar com a Comissão de Mortos e Desaparecidos, porém não conseguiram. Com isso o ministro afirmou que “todo ato ilegal, baseado no ódio e no preconceito, será revisto por mim e pelo Presidente Lula”.

Silvio frisou que não irá permitir que seu ministério seja utilizado para a reproduzir mentiras e preconceitos. Lembrou também dos discursos feitos nos últimos anos contra as políticas de vacinação, feitos através da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

“Seremos o Ministério do diálogo, da cooperação e da união de esforços“, reforçou o ministro.

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Primeiro compromisso do ministério

O ministro estabeleceu que o primeiro compromisso do ministério de direitos humanos será lutar juntamente com todos os grupos vítimas de injustiças e opressões.

Logo após estabelecer seu compromisso, Silvio citou os trabalhadores, mulheres, pretos e pretas, povos indígenas, lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, travestis, intersexo e não binárias, pessoas em situação de rua, pessoas com deficiência, idosos, anistiados e filhos de anistiados, vítimas de violência, vítimas da fome e da falta de moradia, pessoas que sofrem com a falta de acesso à saúde e transporte, empregadas domésticas, também aqueles que tiveram seus direitos violados.

Ao final de cada citação o ministro afirmava que todos existiam e são valiosos para seu ministério e para o atual governo. Encerrou dizendo que será um ministro que colocará a vida e a dignidade humana em primeiro lugar.

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União entre os ministérios

Silvio frisou que a reforma do ministério não será de “sucateamento, da privatização e do desmonte dos serviços públicos”. Com isso o ministro fez referencia a vários colegas de como a Ministra Esther Dweck (gestão), Flávio Dino (justiça), Anielle Franco e Cida Gonçalves e outros companheiros e companheiras Ministros.

O ministro apontou que será um trabalho em conjunto no qual seu ministério contribuirá e também irá buscar ajuda de outros ministérios, com o intuito de somar esforços.

Ele fez questão de reconhecer e agradecer pelo trabalho dos servidores públicos, trabalhadores e trabalhadoras do Estado, operários e operárias dos serviços públicos, especialmente os de seu Ministério. E afirmou que todos trabalharam pela valorização dos servidores e pelo combate a todo tipo de assédio.

Por ultimo o ministro citou a ministra Marina Silva (meio ambiente), e fez questão de enfatizar que o novo Programa de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos, dará atenção especial à situação dos defensores ambientalistas, que morrem diariamente pelas mãos dos criminosos.

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Outros objetivos do ministro

O ministro diz querer avançar nas políticas voltadas para as pessoas com deficiência, e retomará com um plano nacional para a promoção de seus direitos com o objetivo de combater todas as formas de capacitismo.

Ele também afirma que seu ministério avançará na promoção dos direitos das pessoas idosas, e também de um plano de educação em direitos humanos e promoção de uma cultura de respeito, igualdade, democracia e paz.

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Fonte: Jornal Contábil
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