Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Aliados à intensa dedicação do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) em Petrópolis, na Região Serrana, os drones têm se mostrado um importante dispositivo na busca por desaparecidos e na sinalização de riscos geológicos.

Capazes de fazer imagens de altíssima qualidade em altitudes de até três quilômetros, o mapeamento realizado pelas unidades não-tripuladas compara o cenário atual das estruturas geológicas com imagens prévias de satélite. 

A sobreposição das imagens dá uma ideia do caminho que a casa arrastada pode ter percorrido, tornando possível a identificação de pontos de interesse, onde é provável que haja desaparecidos. 

Uma vez identificado, fica mais fácil direcionar uma equipe de busca, sejam bombeiros da corporação, a tropa canina ou máquinas de trabalho.

O major Danilo Teixeira, explicou que: “O uso de drones é uma tecnologia estratégica com diversas possibilidades. Existe um potencial enorme para auxiliar as equipes de campo, evitando que entrem em risco e permitindo um maior planejamento de ações”.

O drone utilizado é o UAS (Sistema de Aeronave Não-Tripulado) Matrice 210, com capacidade de zoom de até três quilômetros e uso de câmera térmica. 

O dispositivo também está sendo usado para monitoramento de rios, realizando voos mais lentos e técnicos, que são mais capazes de identificar possíveis vítimas ou detritos.

Atualmente, as operações do Corpo de Bombeiros contam com três drones da Coordenadoria de Veículos Aéreos Não-Tripulados (Covant).

Por exemplo, assim que o drone observa alguma atividade suspeita nos rios, uma equipe de mergulhadores é acionada imediatamente.

Esses profissionais estão em Petrópolis para checar a informação in loco, buscando saber se existe ou não uma vítima no local indicado pelo equipamento.

“Os drones conseguem chegar em locais que nossas guarnições, mesmo via terrestre, não conseguem. E como a imagem é em alta resolução, ela consegue dar detalhes do terreno, como fragmentos de pertences pessoais ou até a parte de uma residência. Essa análise cria novos pontos de trabalho para que as nossas equipes possam chegar onde não saberiam que tem ali uma estrutura ou até mesmo uma vítima”, finaliza o porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, major Fábio Contreras.

O uso dessa tecnologia continuará em todas as operações de resgate em Petrópolis, segundo o Corpo de Bombeiros. 

A atuação do drone no ar varia entre 20 e 30 minutos.

Dessa forma, os bombeiros usam a bateria extra para fornecer melhores condições de voo e análises para rastrear as vítimas.

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Fonte: Jornal Contábil
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