Em 2021 o turismo nacional faturou cerca de R$ 14,7 bilhões, o dado é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De certo modo, a receita recebe todos os holofotes quando colocamos o turismo em pauta, lucros são ótimos, não há como negar. No entanto, existem outras engrenagens que fazem o setor se manter vivo, uma delas, em minha opinião a mais importante, é a comunidade.
No início deste ano tive a oportunidade de participar do painel turismo e comunidade da Turistech Zone, da Rio Innovation Week. Durante o debate, me ocorreu o quanto o turismo conseguiu se desenvolver com a tecnologia. Antes, as viagens eram vendidas em pacotes fechados por agências. A informação do local a ser visitado chegava ao turista de forma engessada, programática, com dias planejados e horas contadas.
Atualmente, o viajante tem em mãos o poder de escolha, ele se interessa, procura e pesquisa com mais atenção o destino onde pretende visitar. Lugares onde o turismo não tinha alcance, hoje começam a se destacar entre os mais pesquisados.
Um exemplo é Jalapão, pequeno paraíso na região leste do Estado de Tocantins, que mesmo com seu difícil acesso, sempre aparece nas listas de destinos mais procurados. Isso porque, a fama acolhedora do povo jalapoeiro, é um dos atrativos que chamam a atenção dos futuros visitantes.
É exatamente onde a comunidade entra na discussão, tendo em vista que ela possui um enorme potencial atrativo. No entanto, ainda existe um certo despreparo em relação aos locais, talvez até um receio.
Obviamente, está longe de ser uma questão generalizada, mas, em certos pontos os turistas tendem a ser vistos como uma ameaça, e não impulsionadores econômicos, o que de fato são.
Precisamos preparar e incentivar a comunidade a receber de braços abertos os visitantes. Uma vez que, além de contribuírem na economia local, proporcionam a troca de cultura que enriquece a experiência de qualquer pessoa, sendo esse um dos pilares do setor turístico.
A partir do momento que garantimos uma boa experiência para o turista, ajudamos a colocar em evidência o destino em questão, e certificamos que esse cartão postal viaje em diversas direções, além é claro, de manter funcionando as engrenagens dessa locomotiva que o turismo é.
Por Renata Franco é CEO da travel tech Pinguim, comunidade de viajantes focada em criar experiências únicas de viagens.
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Fonte: Jornal Contábil
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