Desde setembro de 2021, ouvimos falar que o bilionário sul-africano Elon Musk é a pessoa que mais possui riqueza concentrada em suas mãos. Contudo, um pouco mais de 1 ano depois o ranking se movimenta, de modo que pela primeira vez o empresário foi deslocado para a 2ª posição de homem mais rico do mundo.
O empresário construiu sua fortuna através de diferentes empreendimentos, cabendo destaque para a Tesla, empresa automotiva que vende veículos elétricos de alto desempenho, a SpaceX, fabricante de sistemas aeroespaciais e o recém adquirido Twitter, rede social que dispensa apresentações. Com todos estes negócios, Musk já foi cotado a US$ 340 bilhões.
Em abril deste ano, a fortuna do empresário estava avaliada em US$ 259 bilhões. Conforme dados da Bloomberg e FMI, caso esse montante fosse convertido em PIB (Produto Interno Bruto), ele representaria a 49º economia do mundo.
Quando falamos em cifras exorbitantes, é comum perder a noção de quanto dinheiro estamos nos referindo, portanto, para ter uma ideia da concentração de renda obtida por Musk no mês quatro de 2022, a conversão da fortuna em PIB, superaria o índice de nações como Portugal, Nova Zelândia, Peru e Grécia, ou seja, estamos fazendo comparativos com as riquezas internas de países inteiros.
Novo homem mais rico do mundo
Diante das constantes quedas nas fortunas de Musk, o novo homem mais rico do mundo é Bernard Arnault, de 73 anos, proprietário do conglomerado Louis Vuitton, sediado em Paris. A ultrapassagem ocorreu nesta última terça-feira (13), a medida que o empresário teve a fortuna avaliada em US$ 188 bilhões (R$ 997 bilhões) frente aos atuais US$ 178 (R$ 944 bi) bilhões de Musk.
O empresário francês é presidente-executivo do grupo LVMH. A empresa liderada por Arnault detém cerca de 70 marcas valorizadas no mercado, responsáveis pela venda de roupas, cosméticos, vinhos e outros artigos de luxo. Estamos falando de marcas mundialmente famosas como a Louis Vuitton, Chandon, Sephora e Marc Jacobs.
A recente movimentação no Ranking, ocorreram por diferentes motivos, entretanto, analistas da Bloomberg apontam como uma das principais razões, as confusões atreladas a aquisição do Twitter por Musk. Vale também ressaltar que o modelo de negócios de Arnault também foi um relevante motor para a subida do empresário para o posto.
Diferentemente da economia frenética adotada por empresários bilionários como Jeff Bezos, Mark Mark Zuckerberg e próprio Elon Musk, Arnault vem construindo seu império há décadas, mais precisamente desde sua aquisição da holding Financière Agache, em 1984.
De acordo com especialistas, enquanto muitos sofreram com a elevação das taxas básicas de juros, e impactos econômicos da pandemia da Covid-19, o empresário francês se beneficiou da demanda reprimida após as medidas protetivas tomadas frente ao vírus.
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Fonte: Jornal Contábil
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