O empreendedorismo social é um modelo que atua diretamente em causas sustentáveis, ambientais e que afetam a comunidade.
Seu foco busca trazer soluções a longo prazo, atuando na raiz dos problemas sociais e promovendo uma mudança na qualidade de vida das pessoas.
Isso se torna possível ao atuar como uma organização jurídica, atraindo investimentos e parcerias para pautas importantes.
Entenda como esse formato de negócios funciona e qual a importância de desenvolvê-lo no meio social.
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O que é empreendedorismo social?
O empreendedorismo social é uma abordagem que combina gestão de negócios com o compromisso de ajudar em causas humanitárias e ambientais.
Ele se concentra em criar soluções para problemas sociais complexos, muitas vezes utilizando modelos sustentáveis.
Ao contrário do empreendedorismo tradicional, que se concentra em criar empresas que geram lucros, a categoria social visa gerar impacto social positivo.
Para isso, busca identificar os obstáculos do meio onde atua e propor alternativas de negócios que atendam a isso.
Os empreendedores sociais geralmente trabalham em áreas como:
- saúde;
- educação;
- meio ambiente;
- desenvolvimento comunitário;
- igualdade social.
É o modelo presente em organizações sem fins lucrativos, empresas sociais ou projetos que buscam resolver problemas específicos.
Além disso, o empreendedorismo social também se concentra em criar uma mudança sistêmica duradoura.
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Qual a importância do empreendedorismo social?
O empreendedorismo social é fundamental para unir gestão de negócios e solução coletiva para pautas importantes de sustentabilidade e diversidade.
Esse modelo procure resolver problemas que afetam as pessoas em suas comunidades, fornecendo soluções inovadoras, enquanto contribui para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população.
Além disso, também acompanha elementos empresariais, sendo um catalisador para inovações, promovendo resoluções criativas e comunitárias para resolver pendências sociais e ambientais.
Atualmente, discussões sobre desenvolvimento sustentável e responsabilidade estão se tornando cada vez mais importantes na sociedade.
Por esse motivo, é importante que as empresas possam atrair investimentos, enquanto geram lucros na economia local e global.
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Como funciona o empreendedorismo social?
O empreendedorismo social funciona de maneira semelhante ao modelo tradicional, com a diferença de que, em vez de se concentrar apenas na obtenção de lucro, ele também busca a resolução de problemas comunitários e ambientais.
Nesse caso, sua gestão busca unir a produção ou prestação de serviços com a análise de problemas sociais globais.
Dessa forma, pode trabalhar com soluções inovadoras, criar tecnologias e focar o desenvolvimento das suas mercadorias de forma sustentável.
Na prática, a criação da empresa ocorre já com intenção de implementar alternativas para um obstáculo específico.
Mesmo que gere lucros, o objetivo da empresa é melhorar a qualidade de vida comunitária, promover a igualdade e minimizar os impactos ambientais.
Para isso, também funciona com métricas específicas de avaliação, como redução da emissão de carbono, contratação de equipes com diversidade e práticas voluntárias mensais, por exemplo.
O empreendedorismo social também cria mudanças sistêmicas a longo prazo, atingindo as raízes dos problemas, geralmente em parceria com instituições governamentais e setores regulatórios.
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Quais as principais características do empreendedorismo social?
O empreendedorismo social tem algumas características distintas que o diferenciam do modelo tradicional, sendo:
- Foco na solução de problemas;
- Abordagens inovadoras;
- Sustentabilidade financeira;
- Métricas de impacto social;
- Colaboração entre organizações e comunidades;
- Mudança a longo prazo.
Nem todas as empresas com gestão de negócios sustentável precisa apresentar essas características, mas elas são as mais comuns para esse segmento de atuação.
Além disso, também costumam atuar de maneira voluntária, com poucas contratações efetivas e menor foco na geração de lucro.
Algumas empresas estão começando a adotar o empreendedorismo social como parte dos seus pilares. Nesse caso, é necessário existir um equilíbrio entre a busca por faturamento e as contribuições comunitárias.
Qual a diferença entre o empreendedorismo social e o tradicional?
A principal diferença entre empreendedorismo social e tradicional é a missão da instituição, uma vez que o modelo sustentável coloca a resolução de problemas como foco, enquanto o convencional busca gerar lucro.
O empreendedorismo tradicional é definido pela intenção de ser um negócio apenas lucrativo. Nesse caso, procuram identificar boas oportunidades de mercado e criar produtos que atendam às necessidades de consumo dos clientes.
Por outro lado, o modelo social visa criar soluções inovadoras e sustentáveis para resolver problemas populares e ambientais.
Assim, identificam as necessidades básicas da comunidade, atendendo a essa demanda em busca de mudanças positivas.
Quais os principais itens do empreendedorismo social?
Para desenvolver o empreendedorismo social, é importante colocar alguns elementos em prática no dia a dia. Confira os principais:
Identificar oportunidades
Essa gestão de negócios deve priorizar a identificação de oportunidades para ter uma atuação positiva na comunidade.
Além de avaliar os problemas do meio comunitário, também é importante saber quais os momentos mais propícios para desenvolver a ideia.
Dessa forma, os retornos serão mais positivos, atingindo as pessoas e as pautas pretendidas.
Diagnóstico
Ainda, faz parte do empreendedorismo social a capacidade de diagnosticar obstáculos e propor soluções com base nessa análise.
Como outros tipos de organização, é importante existir um pilar sólido para construir as soluções e formas de atuação. O gestor também precisa saber como seu trabalho está sendo percebido na comunidade.
Por isso, é importante desenvolver diagnósticos precisos, para saber onde e como operar.
Desenvolvimento de nova realidade
O foco do empreendedorismo social não busca apenas impactar a população no presente, mas também no futuro.
Por esse motivo, um dos itens presentes nessa gestão é o desenvolvimento de uma nova realidade, mudando o meio social e ambiental.
Assim, terá transformações concretas a longo prazo, atuando na raiz do problema inicial.
Quais os principais exemplos de empreendedorismo social?
Conheça alguns exemplos de empreendedorismo social no Brasil e como eles atuam:
GRAAC
O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAAC) é uma organização sem fins lucrativos que oferece tratamento gratuito e de qualidade para crianças e adolescentes com câncer.
Fundada em 1991, ela trabalha com uma equipe multidisciplinar que inclui médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, e conta com uma ampla rede de voluntários e doadores.
ASID
A ASID, ou Ação Social para Igualdade das Diferenças, é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência, promovendo a inclusão social e a acessibilidade.
Essa instituição atua em várias frentes, desde a adaptação de espaços físicos até a capacitação profissional e o empreendedorismo.
A organização busca promover uma mudança de cultura em relação às pessoas com deficiência, incentivando a sociedade a reconhecer e valorizar suas habilidades e potenciais.
Gerando Falcões
O Gerando Falcões também é uma organização sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento social de comunidades em situação de vulnerabilidade.
Dessa forma, oferece oportunidades desde o esporte e a cultura até a capacitação profissional, incentivando uma mudança sistêmica em pessoas que vivem em comunidades periféricas.
Quando investir no empreendedorismo social?
O empreendedorismo social é uma alternativa importante de negócio para quem deseja fazer a diferença no meio onde vive.
Ao identificar um problema comunitário ou ambiental, criar uma empresa com esse foco ajuda na captação de parcerias e investimentos, criando soluções sólidas e duradouras.
Por isso, vale a pena considerar esse modelo para atuar em determinado nicho de forma mais organizada e positiva.
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Fonte: Jornal Contábil
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