Empresas EGS e a repercussão ambiental

Mas o que será EGS? Partindo bem do início, a sigla em inglês, no dicionário da filosofia na administração, é “environmental, social and governance”, ou seja, ambiental, social e governança, em português. Ela é usada para medir as práticas ambientais, sociais e administrativas de uma empresa ou organização. A sigla pode ser usada para se referir aquele negócio que busca formas e maneiras de minimizar os impactos causados pelo homem no meio ambiente e dessa forma construir um mundo mais responsável ao seu redor e com isso manter mais fluído os seus processos administrativos.

ESG é utilizado também para realizar investimentos com critérios de sustentabilidade. O que isso significa? Quer dizer que em vez de analisar apenas índices financeiros os investidores observam fatores ambientais, sociais e de governança numa empresa ou organização. Esta sigla apareceu pela primeira vez em 2005, em um relatório chamado em inglês de “Who Cares Wins”, que em português significa “ganha quem se importa”.

A partir disso, 20 instituições financeiras em nove países, incluindo o Brasil, resolveram desenvolver direcionamentos, por meio de relatórios, de como incluir as questões ambientais, de governança e sociais na gestão de ativos, serviços de corretagem, títulos e pesquisas sobre a temática. Barbieri (2011, p. 20) comenta que a conclusão do relatório foi a incorporação de fatores no mercado financeiro e que isso gerava mercados mais sustentáveis e com mais resultados para a sociedade.

ESG une fatores que evidenciam o quanto uma organização está envolvida em possuir uma operação mais sustentável não só no aspecto ambiental, mas de governança e social. E cada letra tem um porquê. Confira:

  • E (environmental, em inglês, ou ambiental, em português). Essa letra se refere às práticas empresariais e sua relação com a preservação do meio ambiente e a atuação em temas como: Aquecimento global e emissão de carbono; Poluição do ar e da água; Biodiversidade; Desmatamento; Eficiência energética; Gestão de resíduos; Escassez de água.
  • S, de social tanto em inglês como em português remete sobre a relação de uma empresa com as pessoas que habitam no universo, que são: Satisfação dos clientes; Proteção de dados e privacidade; Diversidade da equipe; Engajamento dos funcionários; Relacionamento com a comunidade; Respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas.
  • G, governance, em inglês, ou governança, em português, se refere a administração, a exemplo de: Composição do Conselho; Estrutura do comitê de auditoria; Conduta corporativa; Remuneração dos executivos; Relação com entidades do governo e políticos; Existência de um canal de denúncias.

Como posso incorporar na minha empresa? – A primeira coisa é que sua organização deverá pensar daqui para frente de forma globalizada, ou seja, no todo dela. Depois analisar os aspectos econômicos, financeiros, sociais, éticos e de sustentabilidade. Nos últimos anos os investidores têm optado por empresas que possuem um perfil responsável e sustentável que possam gerar para os acionistas valor a longo prazo, dessa forma eles não correm tantos riscos.

Após incorporar o sistema ESG, as empresas analisam o consumo da matéria-prima que produz, o desenvolvimento social e econômico e as mudanças no clima. Mais ou menos como já faz o agronegócio no Brasil. Observando também como suas atividades afetam a renda, o crescimento e as riquezas futuras.

Como a VRG Resíduos faz? – A VRG Resíduos já nasceu preocupada com o meio ambiente e com a sustentabilidade. E para se manter competitiva no mercado passou a adotar práticas conscientes e corretas na gestão de resíduos. Adotando, por assim dizer, um conjunto de ações que se adequassem às etapas de coleta, armazenamento, transporte, tratamento, destino e disposição final num ambiente adequado.

Com isso “o objetivo da VGR é fornecer soluções para que nossos clientes consigam ter uma gestão de resíduos mais sustentável, minimizando as externalidades negativas do seu processo no meio ambiente, bem como fomentar práticas relacionadas à comunidade, fornecedores, trabalhadores e governança para que nosso impacto atinja todas as esferas da sociedade, sendo referência de modelo de negócios de impacto”, afirma Victor Gomes, engenheiro ambiental e Customer Soucess na empresa.

A Lei n. 12.305 de 2010 é quem rege a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá garantias para o reaproveitamento, a reciclagem e minimização dos rejeitos. O mais importante dela é que ajuda a gestão aumentar os ganhos econômicos desde a matéria prima fabricada até o produto final reaproveitando-o com o seu descarte final.

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Fonte: Jornal Contábil
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