Por Ingrid Castilho
Comunicação do CFC
Foi em 10 de junho 1947 que tudo começou – data em que a moradora do Rio de Janeiro Eny Pimenta de Moraes decidiu obter o registro da profissão contábil no Brasil, tornando-se a primeira de muitas mulheres que seguiriam esse caminho.
A partir daí, a presença feminina na área contábil brasileira só cresceu. Em 1950, três anos depois do feito de Eny, as mulheres eram 1,3% da classe. Em 1980, passaram a ser 20% dela. Em 2000, atingiram o percentual de 31% e, em 2019, alcançaram quase a metade, 42,7%. A expectativa é que a igualdade de gênero, em números, na profissão aconteça nos próximos cinco anos.
Atualmente, no Brasil, existem 221.259 profissionais da contabilidade do gênero feminino que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho, em especial, em posições estratégicas das instituições em que atuam.
Em 2019, no Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o corpo funcional, era composto de 121 funcionários, possui 62 mulheres e 59 homens. Além disso, elas também ocupavam a maioria dos cargos de liderança da entidade: sete coordenações; onze gerências; três áreas de supervisão; três apoios à direção; e, inclusive, os únicos cargos da Auditoria de Controle Interno e da Diretoria Executiva.
O presidente do CFC, Zulmir Ivânio Breda, explica que esse cenário é fruto das lutas de classe femininas e ganha força pela competência das protagonistas em suas funções. “As mulheres estão transformando o mundo contábil com eficiência e liderança. Elas são articuladas, destemidas e trabalham sempre em parceria”, afirma.
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de Março, falaremos sobre a equidade de gênero na Contabilidade, apresentando a força feminina da classe e mulheres que se destacam dentro dela.
DEDICAÇÃO
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
(Milton Nascimento – Maria, Maria)
A Contabilidade chegou à vida de Elys Tevânia pelo trabalho em 2009, quando foi nomeada Diretora Executiva do CFC. Embora já fosse formada em Ciências Econômicas, ela decidiu tornar-se contadora para conversar de igual para igual com os colegas e desempenhar melhor suas funções. Assim, voltou à faculdade, formou-se, se inscreveu no Exame de Suficiência e foi aprovada. Tarefas que não são fáceis, principalmente quando conciliado a outros afazeres, mas que a trouxeram grandes benefícios. “Eu me sinto mais segura, capacitada e confortável para debater, avaliar e dar retorno às equipes técnicas. Então foi realmente uma experiência bem rica e importante cujos ensinamentos me são válidos todos os dias”, conta.
A dedicação de Elys faz com ela que esteja em seu cargo há mais de dez anos. Especialista em Governança e Compliance, ela desenvolve no CFC ações que visam aperfeiçoar os mecanismos de transparência da entidade, ética no ambiente profissional, ações de gestão de risco e outros aspectos que fazem com que a organização seja reconhecida por sua integridade e seriedade no mercado.
Em sua posição de liderança, a diretora entende que gerir pessoas é um desafio que deve ser pautado na solidariedade. “Ser líder é ter empatia com seus liderados e conseguir entender a posição do outro, pensando no melhor para eles e para a entidade, respeitando causas e bandeiras que são importantes”, afirma.
Quando as mulheres são o assunto, ela se orgulha. Elys conhece as dificuldades e acredita que, para ganharem mais espaço no mercado de trabalho, é necessário oferecer às meninas, desde cedo, acesso à educação tecnológica e financeira. “Abrindo essa oportunidade, elas chegam aonde quiserem, inclusive em cargos de lideranças. Para isso, também precisam acreditar nelas mesmas, cultivar amor próprio e saber que qualquer mulher pode ir além do que se espera dela”, finaliza.
PASSADO E FUTURO
As mulheres começaram a entrar no mercado trabalho na segunda metade do século XVIII, que culminou com a Revolução Industrial e com o período pós-guerra. Atuavam basicamente nas linhas de produção das grandes fábricas, mesmas funções que os homens, mas com condições salariais diferentes e enfrentando outros tipos de abusos.
O artigo “A Inserção da Mulher no Mercado de Trabalho Brasileiro” cita que um trecho de um estudo da pesquisadora Marlene Mota Zamariolli, que fala sobre a condição das mulheres nessa época. Tinham que “cumprir jornadas de trabalho de até 17 horas diárias em condições insalubres, sendo submetidas a humilhações e a espancamentos, chegando a ter desvantagem salarial de até 60% em relação aos homens”. Esse cenário resultou em grandes manifestações e movimentos de luta pelo direito das mulheres, especialmente nos Estados Unidos e na Europa, que ganharam força com o passar dos anos e, até hoje, perduram em diversos países do mundo.
ODS
Pensar em um amanhã que possa garantir que os direitos das mulheres sejam respeitados é uma preocupação mundial, sendo o quinto tópico dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, para cumprimento dos países até 2030. No site da ONU, o item é descrito com a missão de: “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as meninas”, por meio de diversas ações, “como acabar com todas as formas de discriminação contra elas em toda parte”, para dar continuidade à construção de uma sociedade que saiba respeitá-las, empoderá-las e também protegê-las.
Comissão Nacional da Mulher Contabilista
Nesse contexto, o Sistema CFC/CRCs realiza, há mais de 30 anos, um trabalho focado na valorização das contadoras por meio da Comissão Nacional da Mulher Contabilista. A iniciativa visa promover a participação feminina no desenvolvimento da profissão contábil, incentivar seu lado empreendedor, sua participação na política e estimular a sua efetiva contribuição à vida social e política do país.
De acordo com a presidente da Comissão, a contadora e conselheira do CFC Nilva Amália Pasetto, as atividades desse movimento impactaram positivamente a presença feminina na área. “Essas ações incentivaram milhares de mulheres a buscar a contabilidade e a ocupar seus espaços nas lideranças das entidades da classe”, pontua.
Nas eleições do Sistema CFC/CRCs para biênio 2020/2021, pela primeira vez na história, dez mulheres foram eleitas para assumir as presidências de diferentes Conselhos Regionais de Contabilidade no país. Algumas, inclusive, pela primeira vez na história das entidades. São essas lideranças que você conhecerá agora.
Itajay Maria Soares
Presidente do CRCRR
“Minha irmã mais velha… ela era a nossa referência de família”.
Foi inspirada na pela irmã que Itajay Maria Soares decidiu que trabalharia com Contabilidade. Começou a carreira após se formar no curso técnico da área, em 1987, quando abriu uma empresa contábil. Daí em diante, resolveu que seria uma profissional completa: fez a graduação em Ciências Contábeis, especializou-se em Auditoria Fiscal Tributária e hoje é presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Roraima, a segunda mulher a ocupar o cargo. Para a contadora, a expansão feminina no mercado de trabalho, em especial, de mulheres mais carentes, depende de políticas públicas educacionais que as qualifiquem para as oportunidades.
Para Itajay, “não existe diferença entre gêneros para o quesito liderança, nem para ser uma boa profissional”. Por isso, o recado que deixa a todas as mulheres é o de se apresentarem como profissionais empoderadas, capazes de realizar seus sonhos, pois “lugar de mulher é onde ela quiser”.
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Rúbia Albers Magalhães
Presidente do CRCSC
“O contador da minha empresa é quem mais me auxilia na gestão de negócios”. Ao ouvir essa frase do pai, Rúbia Albers Magalhães despertou em si o desejo de seguir os caminhos contábeis. “Fiquei tão encantada com a Contabilidade e em como podíamos mensurar as informações, que, quando finalizei meu curso, minha primeira atitude foi fazer o meu registro!”. O amor pela área continua e agora a permite fazer melhorias pela classe, isso porque a contadora tornou-se a presidente do CRC de Santa Catarina, sendo a primeira mulher após 73 anos de lideranças masculinas.
Para ela, ser líder está relacionado a ensinar e a inspirar. “É ser alguém que transforma o ambiente e as pessoas de maneira positiva e crescente”. Em relação às mulheres, acredita que um mundo melhor para elas começa pelo respeito e pela empatia, e que o sucesso delas são consequências de uma construção. “Exerçam sua profissão com muita paixão, alegria, determinação, coragem e persistência; reinventem-se, diariamente; estudem sempre; e acreditem que podem superar os obstáculos. Ninguém segura uma mulher quando ela tem a coragem de ser quem ela quer ser”, finaliza.
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Tanúbia Neuza de Oliveira Barbosa
Presidente do CRCAP
Tanúbia Neuza de Oliveira conheceu a Contabilidade por meio de seu pai e, naturalmente, decidiu optar por fazer uma formação técnica igual à (a) dele. Após ter se formado, cursou a graduação em Ciências Contábeis, buscando se aperfeiçoar para o mercado de trabalho, voltado principalmente à área pública. Nas últimas eleições, ela foi eleita para o maior cargo do CRC do Amapá, o de presidente, algo que considera uma conquista e que a deixa feliz e orgulhosa.
Para construir uma sociedade mais igualitária, afirma que as oportunidades devem ser iguais para todos. E aconselha as mulheres a não permitirem que as pessoas falem que não são capazes de algo. “Temos o dom, a capacidade e o direito de exercermos quaisquer funções”, comenta.
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Regina Claudia Soares do Rêgo Pacheco
Presidente do CRCPI
O amor por números e cálculos fez Regina Pacheco escolher as Ciências Contábeis em vez da Medicina para a graduação, como era a tradição familiar. Pode até não ter virado médica, mas coincidentemente se especializou em Custos Hospitalares, por gostar bastante de controlar gastos. É a primeira presidente mulher do CRC Piauí, cargo que exerce com muita honra, e explica que liderar é agregar valor à instituição que você representa, por meio do trabalho em equipe. Assim, “líderes devem ser inspiradores, reconhecendo as potências e fragilidades de cada liderado, incentivando o crescimento de cada um dentro da organização, preservando a harmonia e o bem-estar do grupo”. Sobre o tema desigualdade de gênero, entende que esse cenário ainda existe, e que, para transformá-lo, é necessário que a educação seja o instrumento de formação de todos os seres humanos. “Teremos profissionais, pais e filhos mais aptos e conscientes para promover a cultura da igualdade de gênero”.
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Maria Dorgivania Arraes Barbará
Presidente do CRCPE
Maria Dorgivania Arraes Barbará nasceu no sertão de Pernambuco e, no ensino médio, teve a oportunidade de escolher entre as formações de técnico agrícola ou contábil para iniciar uma carreira. Fez o que achava que lhe daria mais oportunidades de ter sucesso na vida e parece ter acertado em sua escolha. Em 2020, foi eleita como a primeira mulher presidente do CRC de seu Estado – um desafio grande, mas não lhe falta coragem para encarar. A contadora entende que ser líder é inspirar, “ser racional sem perder a sensibilidade” e ter, entre as qualidades, iniciativa, responsabilidade, garra, além do dinamismo e do zelo. Segundo ela, para que a sociedade compreenda que o perfil de liderança compete aos dois gêneros e não reforce a cultura do preconceito, é necessário um amplo processo de aprendizagem. “A construção de uma sociedade mais igualitária e justa se dá por meio da EDUCAÇÃO e da mudança de paradigmas através do incentivo ao protagonismo feminino em qualquer ambiente de trabalho e do homem no seio familiar”. Às mulheres, fala: “Planeje seu tempo com objetivo de atingir equilíbrio pessoal e profissional, cuida da sua saúde e se qualifique. Honre a sua família, seja grato, seja luz na vida do próximo e tenha fé em Deus”.
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Carla Cristina Tasso
Presidente do CRCES
Não foi à primeira vista que a presidente do CRC do Espírito Santo, Carla Tasso, gostou da Contabilidade, mas foi após começar a exercer a profissão de contadora que ela se apaixonou, atuando até hoje com grande afinco. Especialista em Contabilidade voltada ao setor imobiliário e de construção civil, ela explica algumas dificuldades por que passou para ganhar espaço no mercado de trabalho. “Foi difícil conquistar a confiança, por ser um mercado conduzido praticamente 100% por homens. Além disso, meu pai atua na área até hoje, e ter a minha independência profissional, nesse contexto, também me exigiu muita garra”. Carla é a terceira mulher a comandar o CRCES e acredita que liderança está ligada à ética, à justiça, à transparência social e ao profissionalismo. Para ela, as mulheres conseguem, além de apresentarem competência profissional, promover a socialização e a humanização dos ambientes em que vivem, sendo algo que as deixa mais produtivas e alegres. Como conselho às mulheres, ela fala que é preciso trazer consigo o amor em tudo o que faz. “Não se deixem envolver com críticas, excessos de campanhas de sexo frágil; isso não as torna melhores. Levantem a cabeça, sejam seguras e mostrem aquilo que sabem fazer”, finaliza.
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Ana Tércia Lopes Rodrigues
Presidente do CRCRS
“Costumo dizer que não escolhi a Contabilidade. A Contabilidade que me escolheu”. Ana Tércia Lopes Rodrigues decidiu ser contadora por sua habilidade com os números, mas descobriu que a sua área de formação também trazia outras perspectivas, como nos campos acadêmico, humanístico, comportamental e de gestão. Foi a primeira mulher a ser eleita presidente do CRC do Rio Grande Sul, cargo que exerce, ainda hoje, após reeleição. “É desafiador pela quebra de paradigma que representou o fato de ter sido a primeira mulher a assumir o cargo e por ter sido funcionária do CRCRS durante 10 anos”, conta.
A presidente do CRC do Rio Grande do Sul define ser líder como a capacidade de lidar com pessoas, identificar os diferentes traços de personalidade e fazer vir à tona o melhor de cada um. “Ter as pessoas nas funções certas e atuando felizes é o maior desafio da liderança”, comenta.
Para ela, programas de mentoria, formação de lideranças, em que as mais experientes ajudem as mais jovens a ocupar espaços é o caminho para a construção de uma sociedade mais igualitária; que desmistifiquem o que é poder. “Pode não ser para todas, mas precisamos ter mais mulheres preparadas e confiantes para essas missões”, incentiva.
Às mulheres, reforça que é necessário a união para promover mudanças a favor de todas. “A melhor forma de empoderamento é ajudar as outras mulheres a conquistarem seus próprios sonhos e, assim, vamos formando um círculo virtuoso de apoio mútuo e nos fortalecemos, umas às outras. Essa força coletiva de empoderamento é a verdadeira ‘Sororidade’”.
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Rosa Maria Abreu Barros
Presidente do CRCMG
Há 32 anos, apesar de já ter uma carreira sólida como Técnica Química, Rosa Maria Abreu procurava uma profissão que a desse condições de cuidar da filha recém-nascida e, ao mesmo tempo, proporcionasse-lhe condições reais de crescimento profissional e independência financeira. “A Contabilidade me permitiu tudo isso”. Reeleita para o biênio 2020/2021, a contadora é a presidente do CRC de Minas Gerais, sendo a primeira mulher a ocupar o posto na entidade.
Para Rosa, liderança é, sobretudo, comprometimento. “Um verdadeiro líder deve inspirar pelo exemplo”. Ela acredita que a discussão de igualdade de gêneros está bem adiantada na sociedade. “O caminho é o conhecimento de alto nível e a ética. A tendência é que o mercado perceba com clareza que as qualidades femininas contribuem positivamente na gestão, melhorando resultados e, consequentemente, ofertando melhores remunerações”.
Para que as mulheres se enalteçam, Rosa incentiva que elas acreditem em si mesmas e mantenham a perseverança. “Sonhar é o início, mas será o foco no que você quer; qualifique-se e tenha a atitude principalmente colaborativa para fazer acontecer”, finaliza.
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Maria Leny Adania de Sylos
Presidente do CRCMS
Em busca de liberdade financeira, Maria Leny Sylos escolheu a Contabilidade para ser a sua área profissional. O curso permitiu-lhe trabalhar de dia e estudar à noite, e, depois de formada, crescer na carreira como empresária contábil. Atualmente Leny é a presidente do CRC de Mato Grosso do Sul, segunda mulher a ocupar o cargo. Para ela, é sinônimo de honra, pois tem o objetivo de contribuir com a classe profissional, mostrando, principalmente, a importância dela para a sociedade civil.
Na visão de Leny, um futuro melhor para as mulheres é construído quando se escutam os anseios da sociedade. “As pessoas podem contribuir com amor e desprendimento no que for necessário”, fala a presidente. Dessa forma, é possível quebrar barreiras e fortalecer as mulheres para uma caminhada igualitária, algo que a própria Leny já fez. Mesmo existindo há mais de 100 anos, a Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira só passou a ter uma mulher em sua diretoria executiva há pouco tempo, cerca de 10 anos atrás, quando Leny tornou-se parte integrante do corpo. “Nunca devemos desistir e sempre devemos persistir. Se trabalharmos com determinação e afinco conseguiremos trilhar o caminho que desejamos”, finaliza.
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Joseny Gusmão da Silva
Presidente do CRCAM
A presidente do CRC do Amazonas, Joseny Gusmão, descobriu a Contabilidade no ensino médio, quando optou pelo curso técnico da área. Ao ingressar na vida profissional, decidiu ampliar seus conhecimentos, o que a levou a fazer a graduação de Ciências Contábeis. Para ela, ser líder é “envolver pessoas, motivando-as para, de comum acordo, alcançarem objetivos conjuntos”. Ela explica que buscará na sua gestão fazer com que “o profissional da contabilidade tenha orgulho de pertencer à classe contábil”, a partir de ações que visam valorizá-lo perante entidades públicas privadas.
Joseny entende que incentivar mulheres a acreditarem em seu potencial é o primeiro passo para construção de um cenário de equidade de gêneros. Ela pede às mulheres que não se menosprezem e se individualizem. “Busque apoio para, juntas, potencializar e revolucionar a profissão contábil”, finaliza.
Fonte: Contábeis
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