Segundo dados levantados pela Serasa Experian no mês de março 65,69 milhões de pessoas estão com o nome sujo no país. Número esse que tem aumentado significativamente nos últimos anos.
A decisão de incluir o nome do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito é feita pelas empresas que acabaram não recebendo o pagamento da conta.
Geralmente, antes de negativar o nome do cliente as empresas tentam negociar com o cliente, dando prazos ou descontos para que a conta seja paga.
Assim, somente após a tentativa de negociação e os prazos excedentes para pagamento é que a empresa toma a atitude incluir o nome do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito.
Mas quais são as consequências de estar com nome sujo?
O principal problema de estar com o nome sujo é a dificuldade de conseguir ter uma modalidade de crédito. Seja um crediário em loja, a solicitação de um cartão de crédito, empréstimo ou financiamento.
Ainda segundo apontamento da Serasa, a dívida média dos brasileiros com o nome sujo gira em torno de pouco mais de R$ 4 mil.
Logo, como essas dívidas são menores, normalmente a maior dificuldade gira justamente com relação ao mercado de crédito.
Contudo, em algumas situações, que costumam ser quando o consumidor deve altos valores bens como imóveis e veículos podem ser bloqueados pela Justiça até o pagamento da dívida.
Mas vale lembrar também que nesse cenário existem exceções, como por exemplo se o imóvel for o único imóvel de posse da família.
Além disso, o dinheiro que o consumidor possui nos bancos pode ser usado para quitar os débitos, quando a empresa aciona na justiça o pagamento de uma dívida, por exemplo. Contudo, salário e poupança não podem ser penhorados.,
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Fonte: Jornal Contábil
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